Geral

Família fará protesto em Camburi para pedir justiça no caso dos irmãos carbonizados em Linhares

O ato está marcado para o próximo domingo (1ª), às 10h, com saída da Praia de Camburi

Família fará protesto em Camburi para pedir justiça no caso dos irmãos carbonizados em Linhares

Os familiares do pequeno Kauã Salles Butkovsky, de 6 anos, continuam pedindo Justiça pela morte do menino e do irmão, Joaquim Salles. Eles se uniram, com amigos, outros familiares e pessoas que se sensibilizam com o caso, para organizar um protesto, contra o abuso sexual de crianças e adolescentes.


O ato está marcado para o próximo domingo (1ª), às 10h. A saída será da Praia de Camburi, em frente ao antigo Hotel Pôr do Sol e, segundo a avô paterna de Kauã, Marlúcia Aparecida Butkovsky, cerca de 200 pessoas já confirmaram presença em um evento criado nas redes sociais. Ela destaca ainda que também é a favor dos pedidos de investigação da morte da outra filha de Georgeval Alves e Juliana Salles.

“Nós vamos pedir Justiça e mudança das leis brasileiras referentes à pedofilia e crimes hediondos. Fizemos um evento no Facebook e já temos mais ou menos 200 pessoas confirmadas lá, mas não dá para estimar quantas pessoas vão. Sobre a morte da menina, no meu pensamento, deveria ser investigado sim, baseado em tudo o que aconteceu”, afirmou. 

O crime
O pai de Joaquim e padrasto de Kauã, Georgeval Alves é suspeito de molestar, agredir e atear fogo nos meninos, que morreram carbonizados. Ele é marido de Juliana e foi preso dias depois da tragédia.

A morte dos irmãos aconteceu em Linhares, Norte do Espírito Santo, na madrugada do dia 21 de abril. Na ocasião, mãe das crianças estava em viagem para um congresso religioso em outra cidade. Na casa, os meninos estavam sob o cuidado de Georgeval.

Após o incêndio, os corpos carbonizados dos irmãos foram encaminhados para o Departamento Médico Legal (DML), em Vitória, onde foi necessária a realização de exames de DNA para identificação.

Na segunda-feira seguinte ao incêndio, o pastor George e a esposa, Juliana Salles, mãe das crianças, estiveram no DML para o recolhimento de material para realizar os exames de DNA. Na ocasião, George relatou para a imprensa o que teria acontecido na noite do incêndio.