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Família faz vaquinha para trazer corpo de professora morta na Austrália ao Brasil

De acordo com Eliaide Machado, mãe de Catiuscia Machado, a campanha foi iniciada pelo filho mais velho, Paulo Henrique, e uma amiga da professora

Foto: Reprodução TV Vitória

A família da professora Catiuscia Machado, de 43 anos, morta na Austrália no último fim de semana, realiza uma campanha de arrecadação para o traslado do corpo de volta ao Brasil. 

De acordo com Eliaide Machado, mãe da professora, e moradora de Vila Velha, a campanha foi iniciada pelo filho mais velho, Paulo Henrique, e uma amiga da professora, Cintia, que mora no Rio Grande do Sul. A intenção é arrecadar o valor de R$ 10 mil para cobrir as despesas do traslado. 

Catiuscia era gaúcha e será sepultada em sua cidade natal, Canoas, no Rio Grande do Sul. 

“Foi uma iniciativa de uma grande amiga dela lá do Rio Grande do Sul, a Cintia. Ela passou para a família a ideia de nós nos reunirmos e fazer essa vaquinha.  Porque, sem dúvida, foi uma despesa que estava fora do nosso orçamento. Aí o meu filho, o Paulo Henrique, o irmão dela, já elaborou, já está na rede social” contou a idosa. 

A mãe de Catiuscia conta que ainda não há uma data firmada para o traslado, uma vez que a documentação e o certificado de óbito da filha ainda são confeccionados na Austrália e a justiça do país pediu o prazo de, pelo menos, uma semana. 

Além disso, a família conta com o apoio da embaixada brasileira na Austrália, que realiza a tradução de documentações que precisam ser enviadas às autoridades do país. 

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A família conta ainda com o apoio da nora de Eliaide, que é advogada e realiza os trâmites legais necessários para o transporte do corpo. 

“Quem está cuidando de todo esse extremo da papelada da documentação é a minha nora, a doutora Dayane Damian, lá do Rio Grande do Sul. Ela que está agilizando toda a documentação, por ela ter conhecimento, ela é uma advogada, então isso está nos facilitando muito.”

Enterro digno para a filha

De acordo com Eliaide, a vaquinha tem a intenção de proporcionar um enterro digno para a filha, e pede ajuda para que as pessoas colaborem com a campanha para trazer o corpo da professora de volta ao Brasil. 

“Quem sentir no coração de ajudar, colaborando com essa vaquinha, né? Deus nos recompensará com certeza. Eu creio que ninguém está preparado para o momento desse, né? Fugiu completamente do nosso controle em relação às nossas condições financeiras. E o meu medo era isso, né? Que eu não pudesse dar um enterro digno para minha filha”, afirmou. 

Interessados em colaborar com a vaquinha podem acessar a campanha por meio do site. De acordo com os familiares, não há quantia mínima e qualquer valor pode ser doado. 

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