Foi sepultado na tarde de terça-feira (06), o corpo do pedreiro Aloísio Bandeira, de 45 anos, assassinado a tiros durante um assalto na manhã de ontem, no bairro Novo Horizonte, na Serra. Segundo o relato de familiares, a vítima estaria a caminho do trabalho, quando foi surpreendida por dois criminosos armados.
Abalada, a filha de Aloísio disse que não consegue acreditar na hipótese de que o pai tenha reagido ao assalto, já que ele não levava nenhum pertence de valor e era uma pessoa simples.
“Meu pai não tinha nada de valor, ele jamais reagiria a um assalto. (Ele tinha) um celular simples, que não possui chip”, lamentou.
O corpo de Aloísio foi velado na tarde de terça-feira (06) em uma igreja próxima da casa dele e o sepultamento foi realizado por volta das 17 horas, em um cemitério de Carapina, na Serra.
De acordo com a Polícia Civil o caso será investigado como tentativa de latrocínio, quando o roubo é seguido de morte. Até o momento ninguém foi detido.
Entenda o caso
Um homem identificado como Aloísio Bandeira, de 43 anos, foi morto a tiros durante uma tentativa de assalto na manhã de terça-feira (06) no bairro Novo Horizonte, na Serra. De acordo como moradores da região, a vítima estava a caminho do trabalho quando foi surpreendido por dois criminosos armados.
O crime ocorreu por volta das 07h30. Segundo os relatos, os criminosos estavam em uma motocicleta vermelha. Testemunhas contaram que um dos suspeitos teria apontado a arma e anunciado o assalto. Em determinado momento, o homem foi baleado e caiu no chão. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu antes mesmo de receber os primeiros socorros.
Não se sabe se a vítima teria reagido ao assalto ou apenas demorado para entregar os pertences. Assustados com o ocorrido, moradores do bairro contaram que o local se tornou perigoso devido ao intenso tráfico de drogas na região. Segundo eles, casos de roubos são constantes no bairro.
Uma equipe da Polícia Civil (PC) esteve no local para fazer o trabalho da perícia. O corpo do homem foi levado para o Departamento Médico Legal (DML) de Vitória, onde deve ser reconhecido e liberado por familiares.
* As informações são dos repórteres Arleson Schneider e Rafaela Freitas, da TV Vitória/Record TV