Familiares dos irmãos Joaquim e Kauã realizaram uma manifestação na tarde do último domingo (8), em Linhares.
O protesto aconteceu em frente à casa em que as crianças moravam e foram assassinadas. A manifestação foi mais um pedido de justiça pela morte dos meninos.
De acordo com as investigações da polícia, os meninos foram violentados sexualmente e em seguida assassinados por Georgeval Alves, pai e padrasto das vítimas.
Georgeval está preso desde o dia 28 de abril. A mãe dos meninos também foi presa em junho, em Minas Gerais. Segundo a justiça, Juliana Sales sabia do risco que as crianças sofriam por estarem sozinhas com Georgeval.
Prisão de Juliana
A mãe dos irmãos foi presa na madrugada do dia 20 de junho, no município de Teófilo Otoni, em Minas Gerais. O mandado de prisão por homicídio qualificado foi expedido no dia 18 de junho pelo juiz André Bijos Dadalto, da 1ª Vara Criminal de Linhares, e foi cumprido pela Polícia Civil de Minas.
A Polícia Civil do estado vizinho contou que Juliana estava na casa de um pastor no momento da prisão, no bairro São Francisco, em Teófilo Otoni. O município é o mesmo em que ela participou de um congresso no dia 21 de abril, data em que ocorreu o incêndio na residência onde morava com o esposo, Georgeval Alves, e os filhos.
Filho do casal
Após a prisão, o bebê de um ano e dois meses, filho de Juliana Sales Alves e Georgeval Alves, presos pela morte dos irmãos carbonizados, foi encaminhado para Linhares. Ele está sob cuidados da família paterna de Juliana.