O município de São Mateus não se encontra no quadro de recomendação cautelar para vacinação contra a febre amarela. Levando esse fator em consideração, a Secretaria Municipal de Saúde segue disponibilizando a vacina apenas para as pessoas que vão viajar para áreas de risco e indicação preventiva, e que apresentem comprovação de viagem e cartão de vacina.
De acordo com a prefeitura, a vacinação contra a febre amarela para esse público indicado é feita apenas na US3, no bairro Boa Vista, toda segunda e quinta-feira, devido ao baixo quantitativo de doses recebidas.
Em janeiro o município recebeu cerca de 500 doses da vacina. Segundo a prefeitura, há previsão da chegada de um novo quantitativo para o mês de fevereiro, porém ainda não foi informado o número de doses que deverá ser disponibilizado pelo Estado.
A vacinação contra febre amarela segue critérios recomendados pelo Programa Nacional de Imunizações. O Ministério da Saúde alerta que, nos casos de pacientes com imunodeficiência, a administração da vacina deve ser condicionada à avaliação médica de risco-benefício. Pessoas com histórico de reação alérgica a substâncias presentes na vacina (ovo de galinha e seus derivados, gelatina e outros produtos com proteína bovina), além de pacientes com histórico anterior de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, ausência de timo ou remoção cirúrgica) também devem buscar orientação profissional.
A vacina é contraindicada para:
– Crianças menores de 6 meses de idade;
– Pacientes com imunodepressão de qualquer natureza;
– Pacientes infectados pelo HIV com imunossupressão grave;
– Pacientes em tratamento com drogas imunossupressoras (corticosteroides, quimioterapia,radioterapia, imunomoduladores);
– Pacientes submetidos a transplante de órgãos;
– Pacientes com imunodeficiência primária;
– Pacientes com neoplasia;
– Indivíduos com história de reação anafilática relacionada a substâncias presentes na vacina (ovo de galinha e seus derivados, gelatina bovina ou outras);
– Pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica);
– A administração deve ser analisada caso a caso na vigência de surtos.