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Festival vai discutir direitos humanos e diversidade em Alegre

O Festival dará voz e visibilidade às atuações de diferentes grupos, e debaterá maneiras de contribuir para que o município seja uma cidade mais inclusiva

Foto: Divulgação/Prefeitura de Alegre

O dia 10 de dezembro é reconhecido em todo o mundo como o Dia Internacional dos Direitos Humanos, por marcar a aprovação pela Assembleia Geral da ONU em 1948 da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), como uma resposta às atrocidades da Segunda Guerra Mundial.

Para celebrar a data, Alegre receberá o Primeiro Festival de Diversidade e Direitos Humanos. O evento é organizado pela Frente Coletiva de Alegre, que promoverá rodas de conversa, oficinas e apresentações culturais, no próximo sábado (14), na Praça Seis de Janeiro, a partir das 15h.

Com o objetivo de promover o debate sobre a manutenção da garantia dos direitos básicos de todas as pessoas, independente de raça/etnia, classe social, religião, gênero e identidade/orientação sexual, nacionalidade, ideologia e orientação política, o Festival atuará em cima da necessidade de uma ação mais efetiva da sociedade civil na discussão a respeito do tema e na construção coletiva de alternativas para a garantia dos direitos humanos no contexto local.

“Por entender os limites da democracia representativa numa sociedade desigual e por reconhecer todo o potencial existente nas vias de participação popular, penso que a mobilização desses grupos é de suma importância nessa discussão, visto que, como é reconhecido pela própria Constituição de 1988, devemos tomar parte no processo de tomada de decisões, sobretudo no que diz respeito às políticas públicas voltadas para a manutenção e proteção dos direitos humanos”, explica Lilian Costa, uma das organizadoras do evento, e integrante do Coletivo Femea.

Nas rodas de conversa, o Festival de Diversidades e Direitos Humanos vai abordar temas variados, como: Soberania e Segurança Alimentar, com a participação de pequenos agricultores locais e agroecologistas, o papel do Movimento Negro em Alegre, Empreendedorismo Social, a representação da comunidade LGBTQIA+, e as pautas feministas com os Coletivos que representam os direitos das mulheres na cidade.