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Fiscalização da Prefeitura constata que obra que desabou em Marataízes estava irregular

A Defesa Civil esteve no local na manhã desta quinta-feira (9) e suspendeu a retirada do entulho por causa da chuva, que atinge o município e coloca os trabalhadores em risco

O obra que desabou nesta quarta-feira (8) estava irregular junto à Prefeitura de Marataízes Foto: ​Divulgação/PMM

A construção de uma casa, no segundo andar, que desabou em Marataízes no fim da tarde desta quarta-feira (8), estava irregular, segundo o setor de fiscalização da Prefeitura do município. A obra tem a documentação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Espírito Santo (CAU/ES), onde consta a responsabilidade técnica do projeto e execução.

Na manhã desta quinta-feira (9), a Defesa Civil de Marataízes retornou ao no bairro Monte Carlo, onde aconteceu o desabamento. O coordenador do órgão, Anderson Luiz de Jesus da Luiz, orientou a suspensão da retirada do entulho. Como chove no município, há riscos para o trabalhadores.

Foi realizada uma nova vistoria no local que constatou fissuras nas vigas e pilares. A Defesa Civil recomendou o escoramento de parte do imóvel, com intuito de evitar um novo desabamento. O setor de inspeção do Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e Agronomia (CREA) pediu um relatório sobre o caso.

Transtornos

A dona do imóvel foi atingida por um pedaço de telha e sofreu ferimentos leves Foto: ​Divulgação/PMM

Ainda na quarta-feira (8), uma casa, localizada na rua Miguel Leonardo Carvalho, no bairro Belo Horizonte, também em Marataízes, teve parte do telhado danificado com a chuva. A Defesa Civil esteve no local e constatou que parte do telhado de um quarto e também praticamente toda a cobertura da garagem caíram. 

A proprietária do imóvel estava no quarto com os quatro filhos quando foi atingida por um pedaço de telha. Ela sofreu ferimentos leves e passa bem.

De acordo com a Defesa Civil, o telhado estava bem desgastado pelo tempo de uso. “Além disso a cobertura da residência foi feita com elementos de madeira impróprios para aquela finalidade, o que colaborou para o acontecido” disse o coordenador Anderson Luiz.

A família precisou deixar o imóvel e está na casa de de familiares, em Iconha.