“Foi um milagre”. Foi com essa frase que a idosa Deonísia Ferreira de Cerqueira, de 70 anos, definiu a sensação de nascer de novo. Ela foi atropelada na calçada, ao passar em frente a um prédio da Enseada do Suá, em Vitória. A ação foi registrada na na última quarta-feira (4).
A idosa foi atingida pelo portão do local, derrubado por um motorista que conduzia um veículo e saía da garagem em alta velocidade. O homem foi encaminhado para um hospital psiquiátrico e morreu horas depois, após uma parada cardiorrespiratória.
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Em entrevista ao Cidade Alerta, da TV Vitória/ Record TV, Deonísia afirmou que estava indo para o trabalho, quando foi surpreendida pelo motorista.
“Só escutei um grito de um senhor falando para eu correr do carro, mas não deu tempo de correr. Aí o carro veio, o portão tombou, bateu em mim e ele também passou por cima de mim”, descreveu.
A idosa também contou que sofreu algumas escoriações e fratura na mão. Ela foi socorrida pelo Samu e encaminhada ao Hospital Estadual de Urgência e Emergência.
“Mesmo com toda a situação, graças a Deus está tudo bem. No mesmo dia recebi alta do hospital e voltei para casa, estou toda enfaixada mas estou conseguindo andar. Só Deus para fazer o milagre que ele fez na minha vida”, destacou.
>> VÍDEO | Homem morre horas após derrubar portão e atropelar idosa em Vitória
Relembre o caso
A idosa foi atropelada após passar na frente de um prédio localizado na Enseada do Suá, em Vitória. Ela foi atingida por um motorista que saiu com o carro em alta velocidade.
De acordo com a Polícia Militar, ao ser acionada e prosseguir ao local, os militares fizeram o primeiro contato com uma equipe da Guarda Municipal, que já prestava os primeiros atendimentos e relatou que houve necessidade de deter o condutor do veículo e colocá-lo no cofre da viatura devido ao fato dele estar muito agitado.
Em contato com o condutor de 45 anos, ele informou que estava na garagem do segundo pavimento, quando teria sido surpreendido por três homens e, para não ser pego por eles, teria entrado no carro e acelerado para cima deles em legítima defesa, momento em que teria descido a rampa e derrubado o portão.
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