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Georgeval Alves chega ao Fórum de Linhares para 1º dia de julgamento

Quase cinco anos após ser preso, o ex-pastor, acusado de estuprar, agredir e matar o filho e o enteado, deve ir a júri popular nesta segunda-feira (3)

Foto: Mayra Bandeira | TV Vitória

Georgeval Alves Gonçalves, acusado de estuprar, agredir e matar o filho Joaquim Alves, de 3 anos, e o enteado Kauã Sales Butkovsky, de 6, já chegou ao Fórum de Linhares, no Norte do Espírito Santo. Quase cinco anos após ser preso, ele deve ir a júri popular nesta segunda-feira (3).

A equipe de reportagem da TV Vitória/Record TV flagrou o momento em que Georgeval chegou ao Fórum Desembargador Mendes Wanderley, por volta das 8h, em um carro da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus). 

No dia 2 de maio de 2019, o juiz André Bijos Dadalto, da 1ª Vara Criminal de Linhares, decidiu que Georgeval Alves deveria ser levado a júri popular. Ele foi indiciado pelos crimes de duplo homicídio qualificado, estupro de vulnerável e tortura.

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No dia 2 de maio de 2019, o juiz André Bijos Dadalto, da 1ª Vara Criminal de Linhares, decidiu que Georgeval Alves deveria ser levado a júri popular. Ele foi indiciado pelos crimes de duplo homicídio qualificado, estupro de vulnerável e tortura.

Foto: Montagem / Folha Vitória

O julgamento do ex-pastor aconteceria em março deste ano, mas foi adiado após pedido da defesa, pois o réu precisaria passar por um processo cirúrgico. A nova data foi estabelecida para esta segunda-feira e a defesa de Georgeval, novamente, entrou com pedido de adiamento, que foi negado pela Justiça. 

Irmãos foram mortos no dia 21 de abril de 2018

Georgeval é acusado de estuprar, espancar e atear fogo no filho e no enteado em 21 de abril de 2018, na cidade de Linhares, enquanto as crianças ainda estavam vivas.

Na ocasião, a mãe das crianças estava em viagem para um congresso religioso em outra cidade. Na casa, os meninos estavam sob os cuidados de Georgeval.

Na segunda-feira seguinte ao incêndio, ele e a esposa, Juliana Salles, mãe das crianças, estiveram no DML para o recolhimento de material para realizar os exames de DNA. Na ocasião, Georgeval relatou para a imprensa o que teria acontecido na noite do incêndio

Foto: Andre Vinícius Carneiro

Segundo ele, o fogo teria sido acidental e que teria tentado socorrer as crianças. A hipótese de socorro foi descartada pela perícia e pelos bombeiros, o que culminou na prisão do ex-pastor dias após o ocorrido.

Em 20 de junho daquele mesmo ano, Juliana também teve a prisão preventiva decretada. Segundo decisão da Justiça, ela tinha conhecimento dos abusos sexuais praticados por Georgeval contra os filhos. No momento da prisão, ela estava na casa de um amigo em Teófilo Otoni, Minas Gerais.

Em novembro daquele mesmo ano, Juliana teve a liberdade provisória concedida. Georgeval entrou com dois pedidos de habeas corpus, prontamente negados e segue encarcerado.

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