Durante uma nova rodada de negociações realizada na tarde desta terça-feira (13) entre rodoviários, empresários, Governo do Estado, Ministério Público do Trabalho (MPT) e Tribunal Regional do Trabalho (TRT), o Governo do Estado apresentou novas propostas a serem analisadas e discutidas com a categoria.
São seis pontos propostos para que não haja a demissão imediata de mais de 1.100 profissionais.
A categoria volta a se reunir na Praça Oito no final da tarde desta terça-feira (13) para decidir se irá aceitar as novas condições e encerrar a greve ou se irá manter a paralisação e voltar para a mesa de negociação.
Transição de 60 dias
O primeiro ponto proposto é o período de transição de 60 dias, quando os cobradores vão atuar ainda dentro dos ônibus como auxiliares da nova bilhetagem eletrônica, em especial para deficientes, idosos e gestantes.
Três cursos de capacitação para cada cobrador
No segundo ponto, o Governo propôs que cada um deles tenham acesso à, no mínimo, três cursos de capacitação, para que possam exercer funções novas, como motoristas, mecânicos, eletricistas, auxiliares administrativos, entre outros necessários.
Nova comissão
Um terceiro ponto fala sobre a criação de uma comissão, formada por representantes do governo, e dos sindicatos patronais e da categoria. Essa comissão fará uma reunião mensal para analisar o andamento da transição.
Emprego garantido até 2022
O quarto ponto trata da garantia provisória do emprego. Ou seja, os cobradores não serão demitidos sem justa causa até o dia 31/12/2022, último dia de mandado da atual gestão governamental. Neste período, haaverá escalonamento: 200 cobradores podem ser desligados ainda em 2019 e 300 em cada um dos três anos seguintes.
Novas funções
A quinta proposta afirma que, durante o curso de qualificação, o cobrador não será usado na função atual. Cada um já vai passar a exercer as funções para as quais estão sendo capacitados.
Demissão voluntária
Por último, a proposta que é que as empresas apresentem, em até 60 dias, plano de demissão voluntária para aquele cobrador que não quiser fazer a qualificação para aderir a nova modalidade funcional.