O destino da antiga sede do Saldanha da Gama, em Vitória, pode ter uma nova mudança. Depois da Federação do Comércio do Espírito Santo (Fecomércio) desistir de ocupar o imóvel, que havia sido doado pela Prefeitura de Vitória, o Governo do Estado é o novo pretendente para utilizar o espaço.
Na última terça-feira (14) uma equipe da Secretaria de Gestão e Recursos Humanos (Seger) visitou o local. De acordo com a secretária da pasta, Lenise Loureiro, o Estado avalia a possibilidade de utilizar o Saldanha como espaço administrativo, mas de um jeito diferente. A intenção é abrir a edificação para o turismo, podendo conceder espaços para restaurantes e visitação no local.
“Nós estamos trabalhando em utilizar mais o Centro de Vitória como o centro administrativo do governo. É uma medida tanto para aproveitar esses espaços históricos como para reduzir as despesas com aluguéis caros, em outras regiões da cidade. O Saldanha, por se tratar de um lugar que tem identificação com os capixabas, é tratado de um jeito mais especial. Estamos avaliando custos e estudando cada possibilidade”, conta.
De acordo com a secretária, outras obras históricas também estão no alvo do governo, seja para ocupar os imóveis ou para conceder para outras instituições.
Nesta quarta-feira (14) foi oficializada, por exemplo, a possibilidade de ocupação do antigo Hotel Majestic, no Centro da capital, pela entidade judaica Associação Alef Bet. Segundo a publicação do Diário Oficial, a entidade, única a enviar proposta, foi considerada apta.
“Dentro desse projeto de uso dessas construções, estamos lançando edital para a venda do Edifício Valia, na escadaria Maria Ortiz, que está vazio. Também temos propostas para outras construções, como a Capela Santa Luzia e o Espaço Sônia Cabral”, afirma Lenise.