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Governo repudia ocupação do Palácio Anchieta por manifestantes

O coordenador estadual de Direitos Humanos afirmou que sempre houve conversa com movimentos sociais no Estado; as reivindicações apresentadas já estavam sendo negociadas há 15 dias

Governo lamenta ocupação do Palácio Anchieta e considera que ação foi desnecessária Foto: ​Divulgação

Em entrevista coletiva nesta quarta-feira (09), o Governo do Estado declarou entender como desnecessária a ocupação do Palácio Anchieta, realizada na tarde dessa terça-feira (08), por manifestantes do Movimento Sem Terra e de sindicatos ligados à Educação do Estado. O protesto durou cerca de 11 horas.

O coordenador estadual de Direitos Humanos, Julio Pompeu, afirmou que sempre houve conversa com movimentos sociais no Estado; todas as reivindicações apresentadas já estavam sendo negociadas há cerca de 15 dias e que a invasão do Palácio Anchieta foi desnecessária. 

“Nunca faltou diálogo entre as partes; no tempo em que o prédio esteve ocupado, pelo menos dez rodadas de conversas foram feitas com os líderes do movimento na tentativa de negociar uma retirada pacífica do grupo”, garantiu o coordenador.

Segundo o secretário de Educação, Haroldo Rocha, a reivindicação relacionada às 25 escolas dos assentamentos rurais do Estado onde o ano letivo ainda não teve início, a solução do problema ultrapassa a esfera do Governo Estadual. 

“Uma minuta de resolução está sendo elaborada, inclusive, para regulamentar esse modelo. O que está sendo discutido, na verdade, é a legalidade da carga horária dos professores que trabalham nas escolas de assentamento, que atualmente diverge dos marcos legais regulatórios estabelecidos na carreira do magistério público estadual”, explicou Rocha.