Porto Alegre – Os serviços de coleta de lixo, saúde e educação são os mais prejudicados pela greve dos servidores municipais de Porto Alegre, que chegou ao quarto dia nesta quinta-feira, 05. Piquetes obstruíram o acesso à Estação de Transbordo de lixo na zona leste da cidade. Em alguns bairros da zona sul, sacos de lixo permanecem depositados nas calçadas.
Sem poder repassar suas cargas às carretas que levam o material para um aterro sanitário em Minas do Leão, os caminhões também ficaram impedidos de voltar às ruas para prosseguir na coleta. Uma decisão judicial determinou que a estação seja liberada, mas até o final da tarde os participantes do bloqueio não haviam sido notificados.
Em alguns postos de saúde, a falta de funcionários prejudicou a aplicação de vacinas. A adesão é maior na área da educação. Das 96 escolas municipais, 49 funcionam parcialmente e 27 suspenderam as atividades. Os funcionários públicos pedem 20% de aumento e a prefeitura oferece 6,28%.