No próximo mês, é a vez do inverno deixar as temperaturas mais amenas em todo país. Época em que muitas pessoas costumam tirar aquele casaco que ficou guardado durante muitos meses no armário, ficam mais aglomeradas e deixam as entradas e saídas de ar, como janelas, fechadas.
Situações e comportamentos comuns que podem trazer uma série de complicações. Se no verão a preocupação é com a insolação e doenças de pele, no inverno, a atenção deve ser voltada para as doenças do aparelho respiratório.
Rinite, gripe, resfriado, sinusite e pneumonia são algumas das doenças mais típicas nessa época, segundo o clínico geral Márcio Foletto.
“No inverno, as doenças mais comuns são do aparelho respiratório, causadas por alergia ou infecções. Gripe, resfriado, bronquite, sinusite, otite, rinite tanto alérgica quanto viral, pneumonia, um agravamento da asma e, agora, estamos de olho na H1N1. Essas são as doenças de via respiratória por infecção ou alergia que acontecem nessa época, geralmente por conta do aglomeramento de pessoas e ambiente muito fechado. Aqui nós não temos inverno, mas as pessoas costumam ficar mais juntas nessa época, aí tiram aquela roupa do guarda roupa que faz tempo que lavou. É mais propriamente por isso do que pelo frio”, explica.
Alguns cuidados básicos do dia a dia são essenciais para evitar as doenças, como manter as mãos higienizadas, evitar tocar os olhos e o nariz com as mãos e manter os ambientes mais arejados.
“O que nós orientamos é lavar as mãos, evitar ficar tocando nos olhos e nariz, usar lenço de papel descartável, deixar o sol entrar no ambiente, manter a roupa de cama limpa, ter uma alimentação boa e consumir vitamina C, beber muito líquido e tomar vacina, pelo menos as pessoas do grupo prioritário. Quem estiver gripado deve evitar sair e não ficar em ambientes com muita aglomeração para não transmitir”, esclarece o clínico geral.
O médico também frisa que em casos de febre alta e sinais de muito cansaço, o paciente deve procurar um especialista com urgência, principalmente para avaliar se é H1N1 ou não.
“Existe uma diferença grande entre resfriado e gripe, tanto a influenza normal quanto H1N1 têm sintomas maiores, como febre alta, cansaço, tosse, espirro, coriza. Já no resfriado, o paciente costuma ter coriza, espirro, febre baixa. Se o paciente desenvolver febre alta e persistente acompanhado de falta de ar, ele deve procurar um médico”, diz Foletto