Mesmo Guarapari não sendo considerada uma região endêmica de febre amarela, o município segue recebendo lotes de vacina do Governo Estadual. De acordo com a prefeitura, a vacinação ocorre na Unidade Roberto Calmon, no Centro, e Centro Municipal de Saúde, em Muquiçaba.
A prefeitura informa que, por questão de ordenamento, diariamente, a partir das 8h, são distribuídas 100 senhas para as vacinas contra a febre amarela, levando em consideração os critérios do Ministério da Saúde.
Segundo a prefeitura, a Secretaria Municipal de Saúde está trabalhando para melhor atender a população, seguindo o protocolo do Programa Nacional de Imunização (PNI) e adotando algumas estratégias, tais como ampliado as salas de atendimento no Centro Municipal de Saúde, além de solicitar mais vacinas para atender a demanda do município.
Contraindicações
A vacinação contra febre amarela segue critérios recomendados pelo Programa Nacional de Imunizações. O Ministério da Saúde alerta que, nos casos de pacientes com imunodeficiência, a administração da vacina deve ser condicionada à avaliação médica de risco-benefício. Pessoas com histórico de reação alérgica a substâncias presentes na vacina (ovo de galinha e seus derivados, gelatina e outros produtos com proteína bovina), além de pacientes com histórico anterior de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, ausência de timo ou remoção cirúrgica) também devem buscar orientação profissional.
A vacina é contraindicada para:
– Crianças menores de 6 meses de idade;
– Pacientes com imunodepressão de qualquer natureza;
– Pacientes infectados pelo HIV com imunossupressão grave;
– Pacientes em tratamento com drogas imunossupressoras (corticosteroides, quimioterapia,radioterapia, imunomoduladores);
– Pacientes submetidos a transplante de órgãos;
– Pacientes com imunodeficiência primária;
– Pacientes com neoplasia;
– Indivíduos com história de reação anafilática relacionada a substâncias presentes na vacina (ovo de galinha e seus derivados, gelatina bovina ou outras);
– Pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica);
– A administração deve ser analisada caso a caso na vigência de surtos.