Geral

Gugu conta história da bebê gerada pela mãe com morte cerebral em Colatina

Gugu vai até Colatina na próxima quarta-feira (12) para contar a emocionante história da bebê Vitória Manuela, que sobreviveu e cresceu dentro da barriga da mãe com morte cerebral

Apresentador faz surpresa para o pai da criança e acompanha saída da bebê do hospital  Foto: Divulgação/Record

Nesta quarta-feira (12), a história da capixaba Vitória Manuela, que sobreviveu e cresceu dentro da barriga da mãe que teve morte cerebral, será contada no Programa do Gugu. Este caso é o único que se tem relato no Brasil. No mundo, são apenas 35 casos. 

Liberação do hospital

Após três meses da morte cerebral da mãe, Vitória Manuela foi levada para casa Foto: Reprodução/TV Vitória

A bebê, nascida no dia 18 de agosto com 30 semanas e dois dias, é filha da adolescente Rosiele Ferreira Onofre Pires, que teve morte cerebral em Colatina e foi mantida viva com a ajuda de aparelhos por quase um mês e meio até que a criança tivesse condições de sobreviver fora de sua barriga.

Na última sexta sexta-feira (07), a criança recebeu alta do hospital. De acordo com o Hospital Maternidade São José, onde mãe e filha ficaram internadas, a bebê foi levada para casa pelo pai, Deiso da Silva, pesando 2,37 kg, mais que o dobro de quando nasceu (1,1 kg). 

“Quando ela foi diagnosticada o bebê estava com um peso muito baixo e significava um risco de morte iminente, ele dificilmente sobreviveria naquele momento”, afirmou Fabiana Patrão, uma das médicas que participou do atendimento a mãe e filha.

Entenda o caso

Aos 17 anos, Rosiele deu entrada na maternidade no dia 05 de julho, após passar mal em casa, no município de Alto Rio Novo. Segundo familiares, e adolescente sentiu fortes dores de cabeça e acabou desmaiando

Ao ser levada para o hospital, foi diagnosticada com um aneurisma que provocou a morte cerebral de Rosiele. Grávida de sete meses, a jovem foi mantida viva por 43 dias com ajuda de aparelhos para salvar o bebê. 

Depois da realização da cesariana, os aparelhos que mantinham Rosiele viva foram desligados e a doação dos órgãos da jovem não foi autorizada pela família. “A minha mãe não quis que tirassem nada da minha irmã, nenhum órgão para doação e respeitamos a vontade dela”, disse o irmão da adolescente, Carlos Ferreira Onofre.