Homens que agridem mulheres terão que usar tornozeleiras eletrônicas, as mesmas que controlam presos no regime semi-aberto. Esse novo sistema já está funcionando no Estado do Rio de Janeiro.
Com este aparelho, a vítima sabe, quando o agressor está chegando, podendo ligar para polícia e denunciar, isso quando o agressor estiver à 200m dela.
A secretaria de administração penitenciária é a responsável pelo monitoramento. Por enquanto 20 aparelhos estão disponíveis no Estado, sendo que dois já estão em uso. “A ideia da secretaria, é aumentar a quantidade de tornozeleiras para suprir a demanda da Justiça do Rio de Janeiro, que no mínimo hoje já tem 300 agressores, para serem monitorados”, diz o coordenador da SEAP, Alex Xavier.
O monitoramento do agressor também recolhe outros dados, como locais percorridos, à partir de que horário ficou na residência, ou se saiu do Estado sem autorização judicial. A ideia é criar uma integração com a Polícia Militar. Com essa parceria, a vítima aciona o botão de pânico, e automaticamente o 190 vai até o local, onde o agressor está chegando.