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Humanização, biossegurança e criatividade pautam atuação da Escola Monteiro

Durante a pandemia, no período remoto ou no retorno presencial, a escola demonstrou que seus valores, praticados ao longo de mais de 50 anos de atuação, seguem firmes, sustentando o processo de ensino-aprendizagem, com afeto e diálogo.

Crianças na faixa de seis anos aprenderam sobre a importância de incluir frutas e verduras na alimentação e de adotar hábitos saudáveis para crescer, se desenvolver e ter mais qualidade de vida, evitando doenças, graças a um projeto realizado em sala de aula. Leia mais em bit.ly/BemEstar_1osanos.

Foto: Divulgação / Escola Monteiro

Tanto turminhas de 1º e 2º ano do ensino fundamental quanto alunos de ensino médio tiveram a oportunidade de vivenciar de outra forma projetos da cultura maker desenvolvidos pela escola, permitindo experiências que envolveram toda a família, seja para construir castelos e realizar uma exposição virtual, para elaborar cenários para aulas de teatro, para criar jogos em plataformas virtuais que favorecem o aprendizado ou para a disciplina de Projeto de Vida, destinada àqueles que já querem definir uma profissão ou área de atuação.

Esses são apenas alguns dos muitos exemplos que demonstram o que estudantes e toda a comunidade escolar da Escola Monteiro puderam concluir ao longo de 2020: valores como humanização, protagonismo, criatividade, inovação, diálogo, parceria e educação com afeto não se perderam mesmo em uma situação tão adversa como a pandemia da Covid-19, com suas consequências e imposições.

Esses pilares sustentaram a atuação da escola tanto no período exclusivamente remoto quanto no retorno às aulas presenciais.

Foto: Divulgação / Escola Monteiro
Eduardo Costa Gomes, diretor da Escola Monteiro.

“Acolhimento, biossegurança e conscientização são três palavras que marcaram o retorno às aulas presenciais na Escola Monteiro. Para se adequar ao novo momento, a instituição contou com a consultoria de uma equipe de especialistas na área de infectologia, adotando todos os protocolos de segurança de forma a zelar pelo bem-estar de alunos, professores e funcionários. Nossa preocupação sempre foi agir com responsabilidade, diálogo e parceria, dando às famílias a opção de manutenção das aulas exclusivamente remotas, mas oferecendo segurança e acolhimento para as que optaram pelo retorno”, afirma o diretor da Escola Monteiro, Eduardo Costa Gomes.

Para ele, a questão do acolhimento e da saúde emocional das crianças e adolescentes são pontos que merecem toda atenção e cuidado, principalmente levando em conta demandas que surgiram com a pandemia.

“Temos a preocupação com o diagnóstico do aprendizado, o reforço nos conteúdos, mas precisamos também ter em mente que a escola é lugar de interação, de pertencimento. Muitos alunos retornaram às aulas presenciais buscando retomar esse espaço e essa presença, o que é muito significativo e importante. Obviamente que tudo isso foi feito sem deixar de lado o controle rigoroso para o cumprimento das medidas sanitárias de prevenção à Covid”, diz.

Eduardo explica que, na prática, a preocupação em oferecer o acolhimento sem abrir mão da segurança resultou em alterações físicas e de estrutura na escola.

Foto: Divulgação / Escola Monteiro
Instalação de dispensers com álcool gel na entrada e no interior da escola.

Marcação de lugares, instalação de dispensers com álcool gel na entrada e no interior da escola, pias em áreas do pátio, distanciamento entre cadeiras estão entre as medidas adotadas.

Além do acolhimento, a escola está desenvolvendo o diagnóstico pedagógico, com avaliação do processo de aprendizagem, resgatando as competências e habilidades do que já foi estudado, buscando consolidar o que foi aprendido e reforçando o que pode não ter sido alcançado.

DIÁLOGO E PARCERIA COM A COMUNIDADE ESCOLAR

Ao ser surpreendida pela pandemia de coronavírus, a Escola Monteiro se mobilizou para tomar decisões com rapidez, zelando pela segurança de alunos, professores e funcionários; e para enfrentar o novo cenário, a partir do diálogo, da parceria e da inovação.

Foto: Divulgação / Escola Monteiro
Penha Tótola, diretora pedagógica da Escola Monteiro.

Diretora pedagógica da Escola Monteiro, Penha Tótola ressalta que, ao se “reinventar”, a escola, desde o primeiro momento, teve em mente a importância de manter, na distância física, os laços afetivos e humanizados que são a essência do processo de ensino-aprendizagem há mais de 50 anos. Tudo sem perder de vista a qualidade na transmissão do conteúdo e no cumprimento das propostas curriculares.

Ela afirma que o momento não foi e não tem sido fácil para nenhum dos agentes do processo educacional, mas considera que alguns valores construídos ao longo dos anos e presentes no dia a dia da Monteiro foram fundamentais para gerar confiança e participação.

“Somos de fato uma ‘comunidade escolar’ com objetivos comuns, relacionados ao aprendizado e ao bem-estar. Além disso, as tecnologias e a cultura maker, por exemplo, fazem parte da nossa realidade presencial, bem como a valorização de atributos como criatividade, protagonismo e autonomia, o que pesou a nosso favor, mesmo diante de inúmeros desafios”, diz.

A abertura ao diálogo desde sempre é outro ponto tido como crucial. “Mesmo de portas fechadas no sentido literal, a escola permaneceu aberta e presente na vida das famílias. Fóruns como Conselho de Pais e as assembleias quinzenais com alunos foram mantidos no formato virtual. Fizemos reuniões de pais por turma, nos colocando disponíveis para atendimentos individualizados, além de utilizar recursos como o canal de comunicação da escola via app, que permite o atendimento por área, com agilidade”, ressalta.

Foto: Divulgação / Escola Monteiro

No retorno às aulas presenciais, esse “espaço” seguiu aberto e produtivo. “O primeiro momento da retomada teve dois focos: a adaptação ao protocolo e a conscientização, mas também o acolhimento e o afeto. Trata-se de ter esse olhar afetuoso e acolhedor para nossas crianças e adolescentes. É agir com a humanização que, há mais de 50 anos, é a nossa marca, criando momentos para a troca, para a escuta, por meio de dinâmicas de grupo e individuais”, explica, ressaltando que esses valores seguem com a escola ao longo de 2021.

SOMOS OS MESMOS

Foto: Divulgação / Escola Monteiro

“A campanha da Escola Monteiro para o período de matrículas, que seguem abertas para 2021, foi construído a partir daquela que é a nossa verdade, a nossa essência. Durante o período exclusivamente remoto, para manter a proximidade e os laços de afeto com nossos professores, funcionários e alunos, pensamos em ressaltar que o ano de 2020 trouxe muitas dificuldades e mudanças, mas não pôde mudar nossa essência enquanto escola e enquanto comunidade escolar. Ao perceber que essa era também a percepção de pais e alunos, seguimos nessa linha. A Monteiro segue a mesma, sustentada há mais de 50 anos por valores como humanização, diálogo e um processo de ensino-aprendizagem focado na vivência e na conexão com a realidade. Tudo isso aliado a um espírito aberto, inovador e criativo que nos deu a capacidade de adaptação, sem que fosse necessário abrir mão do que é mais valioso para nós e que nos representa como instituição de ensino: a prática humanizada, afetuosa e criativa. E isso que buscamos transmitir também no jingle da escola , que é possível conferir no https://bit.ly/JingleMonteiro.

Tiziana Dadalto é diretora de Comunicação da Escola Monteiro