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Idaf usa a tecnologia em operação contra o desmatamento em Guarapari

De acordo com o Idaf, a operação deve se estender por 10 dias e conta com apoio do Batalhão da Polícia Militar Ambiental

Foto: Reprodução/Idaf

O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) deu início uma operação de combate ao desmatamento ilegal em Guarapari, nesta segunda-feira (6). Técnicos do instituto atuam em 350 pontos de desmatamento ilegal identificados em Buenos Aires, Amarelos, Todos os Santos, Setiba e Palmeiras. A operação utiliza uma nova ferramenta tecnológica. 

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De acordo com o Idaf, a operação deve se estender por 10 dias e conta com apoio do Batalhão da Polícia Militar Ambiental (BPMA), que podem lavrar autos de infração por cometimento de ilícitos ambientais. 

Leonardo Monteiro, diretor-geral do Idaf informou que a operação está sendo realizada por etapas. A primeira delas, foi a identificação dos pontos de desmatamento. Os técnicos estão em campo para vistoriar os pontos já identificados. 

Veja fotos da operação:

“O primeiro passo foi identificarmos os pontos de desmatamento, que, em sua maioria, tem como causa o loteamento irregular na região rural de Guarapari. Agora, os nossos técnicos estão em campo para vistoriar esses pontos. Posteriormente, nas vistorias, os infratores poderão ser penalizados com o embargo da área para recuperação do dano ambiental e pagamento de multa”, disse. 

Ainda de acordo com Monteiro, o trabalho é realizado em todo o Espírito Santo. Além disso, são aplicadas sanções administrativas aos responsáveis identificados em casos de crime ambiental. 

 “Estamos identificando e aplicando as sanções na esfera administrativa, que é o que nos compete. Quem cometer crime ambiental será responsabilizado. É programa prioritário do Governo do Estado fazer com que zere o desmatamento ilegal no Espírito Santo”, afirmou. 

Tecnologia no monitoramento florestal

Segundo o diretor-geral, atualmente o Idaf conta com novos equipamentos para o monitoramento florestal. Dentre eles, está uma sala de videomonitoramento, com tecnologia adquirida em parceria com o Ministério Público do Espírito Santo (MPES). 

A sala conta com “workstations” e telas de led grande, que facilitam o acompanhamento em tempo ágil de qualquer mudança vegetação do Estado,. 

“Pelo governo do Estado, adquirimos veículos do modelo 4×4 e quase 50 drones para fortalecer as fiscalizações na região rural. Além disso, começamos a utilizar também um novo sistema digital norueguês que facilita a identificação de áreas desmatadas”, relatou. 

João Marcos Chipolesch, subgerente de Regularização Ambiental, responsável pelo levantamento de dados da operação, relatou que para a coleta de informações sobre o desmatamento irregular em Guarapari, foram utilizadas imagens de satélites de diferentes períodos entre os anos de 2020 a 2024. 

Com a combinação das bandas espectrais e o uso do Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI), que mede o vigor e a saúde da planta, foi possível identificar as áreas onde ocorreu o desmatamento. 

Em seguida, foi realizado o cruzamento das áreas desmatadas com as informações do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para identificar os responsáveis pela propriedade rural onde ocorreu o desmatamento

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