Cerca de 70 gaiolas utilizadas para a captura ilegal de aves silvestres foram destruídas em um pátio em um pátio disponibilizado pela Secretaria de Meio Ambiente de Muqui, no Sul do Espírito Santo.
As gaiolas foram inutilizadas durante ações de fiscalização do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) em parceria com a secretaria na última quinta-feira (9). O objetivo da ação foi promover a educação ambiental e impossibilitar o uso posterior dos equipamentos, segundo o Iema.
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Para auxiliar na destruição das gaiolas, foi utilizado um trator de rolo compressor para o processo de quebra das madeiras, além de um caminhão para o transporte do material.
Após a quebra, as partes de madeira foram enviadas para um aterro de resíduos mantido pela prefeitura, que é próprio para receber esse tipo de material, de acordo com o Iema.
Já o material metálico das gaiolas, feito de alumínio e ferro, foi separado e destinado `à à Associação de Catadores de Materiais Recicláveis de Muqui, para ser levado à reciclagem.
O gestor do Monumento Natural Estadual Serra das Torres (Monast), Guilherme Carneiro, explicou que as gaiolas foram apreendidas em operações realizadas pela equipe da Unidade de Conservação em conjunto com a Polícia Militar em 2024, e que mais da metade delas já foi destruída durante o ano passado.
“Os animais resgatados eram fruto de capturas ilegais na natureza. A captura de aves silvestres é proibida pela legislação, sendo considerada tanto uma infração administrativa quanto um crime ambiental, com penalidades que incluem multas e detenção”, disse.
Além disso, ele informa que a captura de pássaros silvestres compromete o equilíbrio ecológico, impedindo que as aves desempenhem suas funções essenciais no ambiente natural.
O Iema orienta que quem tem animais silvestres de forma irregular pode entregá-los voluntariamente, sem a aplicação de penalidades, em qualquer UC ou na sede do Iema, em Cariacica.
Denúncias podem ser realizadas presencialmente no Protocolo Geral do Iema ou de forma digital, na seção “Denúncias” do site do Instituto.
