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Iema e Ministério Público apontam falta de estrutura nas 16 unidades de conservação do ES

Na quinta-feira (19), o governo estadual assinou Termos de Compromisso Ambiental (TCAs) com o MPES, para investir R$ 80 milhões

Foto: Paulo Sena/Seama
Parque Paulo César Vinha

Um diagnóstico feito em parceria entre o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) e o Ministério Público do Espírito Santo (MPES) aponta falta de estrutura física nas unidades de conservação, ausência de plano de manejo e regularização fundiária e maior complicação em parques e reservas capixabas, já que alguns locais não têm sequer o limite do território bem definido.

O Parque Estadual Paulo César Vinha, em Guarapari, tem 1.500 hectares destinados à preservação da flora e da fauna. A bela paisagem de mar e restinga guarda espécies como o sabiá-da-praia, ameaçado de extinção. 

Essa é uma das 16 unidades de conservação ambiental existentes no Espírito Santo, sob responsabilidade do Governo do Estado. Mas, por trás da beleza natural, a situação de parques e reservas e áreas de preservação não é das melhores. 

Sobre os lotes,  não há limite de território, e isso gera conflitos entre o Estado e proprietários em relação à posse da terra. A situação provoca a invasão de moradores de áreas urbanas, como acontece em Guarapari.

O mesmo problema existe na Área de Preservação Ambiental em Praia Mole, na Serra. É difícil identificar onde começa e onde termina a área de responsabilidade do Estado, que tem 400 hectares, incluindo a lagoa e a Praia de Carapebus, entre outros bairros.

Na quinta-feira (19), o governo estadual assinou Termos de Compromisso Ambiental (TCAs) com o MPES, para investir R$ 80 milhões em todas as 16 de unidade de conservação. 

Esta não é a primeira vez que o governo assume esse tipo de compromisso. No ano passado, um outro termo tinha sido firmado com o MPES. Agora, cada uma das 16 unidades de conservação têm um termo específico.

*Com informações do repórter Alex Pandini, da TV Vitória/Record TV