
Sem reformas há mais de 30 anos, a Igreja Batista da Praia do Canto, em Vitória, terá uma nova identidade visual e mudanças na fachada.
Em entrevista ao Folha Vitória, o pastor Usiel Carneiro, que lidera a igreja, informou que a ideia é transformar a igreja em um espaço mais moderno e acolhedor.
>> Quer receber nossas notícias 100% gratuitas? Participe da nossa comunidade no WhatsApp ou entre no nosso canal do Telegram!
“Começamos a reforma em janeiro, estamos na fase de trocar os telhados. Vamos permanecer com o mesmo espaço e renovar a fachada, mudando nossa identidade visual para acolher e comunicar melhor. A última reforma foi feita na década de 90, então tínhamos problemas na estrutura também. Vamos modernizar, com uma aparência mais minimalista”, contou.
O prazo para que as obras sejam concluídas varia de 90 a 120 dias. Além disso, o pastor ainda informou que a reforma foi uma decisão do conselho da igreja.
Quem passa pelo local se surpreende. O telhado da igreja já foi totalmente retirado e as estruturas de ferro estão expostas.
Enquanto as obras ocorrem, os cultos estão sendo realizados no salão do 9º andar do prédio anexo ao templo.
Reforma não interfere em processo que tramita na Justiça
Em outubro de 2023, o pastor Usiel Carneiro de Souza foi afastado da Igreja Batista da Praia do Canto por conta de uma decisão judicial, que apontou “divergências inconciliáveis com a doutrina batista”.
A ação para afastamento foi movida por 40 membros da própria igreja, que afirmavam que o pastor introduzia pautas que iam de encontro à doutrina batista.
A decisão determinava que o pastor se afastasse da direção da igreja, além de entregar as chaves do local e todas as documentações de gestão do imóvel.
No entanto, em novembro, foi concedida uma liminar que suspendia o afastamento do pastor, que voltou ao comando da igreja.
Segundo ele, a reforma do local não interfere em qualquer demanda judicial.
“A reforma foi uma decisão da assembleia da igreja com os associados. A igreja é livre. Não tem relação com qualquer demanda judicial, até porque, até aonde eu consigo entender, o processo que tramita na Justiça é muito mais direcionado a mim do que para a igreja”, explicou.
LEIA TAMBÉM: Câmeras registraram trajeto de comerciante desaparecida em Linhares até ponte do Rio Doce