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Igrejas ou ginásios? Pastor orienta jovens sobre jogo Pokémon Go no ES

Para o presidente da Associação de pastores evangélicos da Grande Vitória o trabalho das igrejas está em conscientizar os jovens sobre ações realmente importantes

Os jogadores precisam se locomover pelas ruas da cidade para capturar os pokémons Foto: Divulgação

O jogo que virou uma febre em todo o mundo está deixando igrejas em alerta no Espírito Santo. O Pokémon Go tem levado muitos jogadores à caça dos Pokémon nas igrejas, que virtualmente viraram ginásios de batalhas entre as criaturas capturadas.

O pastor Romerito Oliveira e presidente da Associação de Pastores Evangélicos da Grande Vitória, informou que não há proibições em relação ao jogo e que entende que os templos fazem parte da engenharia do aplicativo. Mas ele alerta que é preciso conscientização. 

“Nós buscamos conscientizar os jovens muito mais no aspecto do vício pelo jogo. Nossa preocupação é que eles se tornem alienados”, informou o pastor. 

Romerito ressalta ainda que esse é um momento de reflexão sobre como as pessoas gastam o tempo e o que é realmente importante.

“A busca por capturar incansavelmente os bichinhos pode desvirtuar a juventude em busca apenas por entretenimento, saindo do fato mais importante que é o que de fato faz sentido na vida. Orientamos para que eles não se entreguem a esse apelo dos aplicativos. O trabalho da igreja nesse momento é para que eles busquem algo mais produtivo.”

O jogo

O aplicativo funciona com uma realidade aumentada, ou seja, os jogadores precisam se locomover pelas ruas da cidade para capturar os pokémons, que aparecem em locais aleatórios. Um dos pontos mais atrativos são as igrejas, que servem de ginásios onde ocorrem lutas entre os pokémons capturados pelos jogadores.