Cerca de 100 índios das comunidades indígenas Tupiniquim e Guarani se reuniram na frente de uma empresa localizada em Carapina, na Serra, na manhã desta quinta-feira (6), para protestar em prol de pessoas afetadas pelo rompimento da barragem de Fundão da Samarco.
O movimento fez críticas à Fundação Renova, que não estaria cumprindo com todas as contrapartidas acordadas após o acidente. De acordo com a Polícia Militar, a manifestação já foi encerrada sem nenhuma alteração.
Segundo a assessoria da Vale, a empresa está acompanhando as tratativas com as comunidades, como uma das signatárias do Termo de Transação de Ajustamento de Conduta (TTAC) firmado entre entidades públicas e privadas.
Em nota, a Fundação Renova informou que o acordo para auxílio emergencial estabelecido entre as associações indígenas Tupiniquim Guarani está vigente e dentro do prazo estabelecido. “A entidade reconhece como legítima a manifestação dos atingidos, reafirmando seu compromisso com o diálogo para a construção conjunta de soluções. A Fundação Renova informa ainda que continuará a cumprir o que foi determinado pelo Termo de Transação e Ajustamento de Conduta –TTAC, assinado em março de 2016, independente da mudança nos governos estadual e federal. A Fundação, portanto, segue comprometida em gerir, de forma autônoma, até a conclusão, os 42 programas socioeconômicos e socioambientais, voltados a reparar e compensar os danos do rompimento da barragem de Fundão”.