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Médico capixaba aprova liberação de remédios para emagrecer nas farmácias

Anvisa retirou do mercado remédios consolidados, e o poder do médico em prescrever um medicamento que melhor se adéque a necessidade do paciente

Remédios para emagrecer vai voltar para as farmácias. Foto: Divulgação

A liberação da venda de emagrecedores nas farmácias está causando polêmica, principalmente entre os especialistas da área. O médico nutrólogo Roger Bongestab é um dos que comemoram a decisão que é contrária à da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Segundo ele, com a determinação vai ampliar a lista de remédios disponíveis nas farmácias e facilitará a identificação do mais adequado para o paciente.

Ele explicou que a Anvisa retirou do mercado remédios consolidados e o poder do médico em prescrever um medicamento que melhor se adéque à necessidade do paciente. 

“Com a proibição apenas um medicamento estava liberado, a sibutramina, porém, ele não é indicado para todos os casos e pacientes, ficando estes sem uma alternativa mais eficaz”.

Roger, que é membro titular da Associação Brasileira de Nutrologia e especialista de obesidade, não concorda com a Anvisa quando ela diz que os emagrecedores trazem mais riscos do que benefícios à saúde, pois existem outros medicamentos liberados que provocam tanto quanto ou mais efeitos colaterais. “O problema está no uso indiscriminado, sem prescrição e orientação de um médico”.  

Inibidores de apetite

Os remédios emagrecedores femproporex, mazindol e anfepramona, são do grupo dos derivados de anfetamina e estavam proibidos desde 2011 pela Anvisa. O único medicamento que permanecia liberado para o controle da obesidade era a sibutramina.