Nesta segunda-feira (21), o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) comunicou que até o dia 31 de dezembro o Instituto Butantan terá um total de 10,8 milhões de doses da vacina CoronaVac. Este total será alcançado após a chegada de 7,5 milhões de doses nas próximas semanas. Os imunizantes serão trazidos em três voos vindos da fábrica da Sinovac Biotech, em Pequim, na China.
O primeiro lote chega ao estado de São Paulo na próxima quinta-feira (24) com 5,5 milhões de doses. No dia 28, serão mais 400 mil e a última entrega do ano será no dia 30 de dezembro com 1,6 milhão de doses.
O pedido de registro definitivo e autorização de uso emergencial da CoronaVac será apresentado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na próxima quarta-feira (23), junto com outros pedidos do órgão regulador chinês. A agência estipulou um prazo de dez dias para dar um parecer sobre o uso emergencial. Mas o processo de registro sanitário é mais complexo e demorado.
O contrato com a fabricante chinesa Sinovac foi assinado no dia 10 de junho e de acordo com o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, graças a velocidade com que o imunizante foi produzido, o seu uso está cada vez mais próximo de ser efetivado.
“Passados seis meses, temos vacinas sendo produzidas, temos vacinas em estoque para atender o Brasil. Anunciei por várias vezes, às vezes com descrédito de muitos que nos assistiam, que esta poderia ser a primeira vacina do Brasil. Felizmente, acho que acertamos e estamos muito próximos de ver essa vacina ser usada em massa pela primeira vez aqui no Brasil”, disse.
O governo paulista também vai dar início a uma série de 27 pregões para a compra de 100 milhões de seringas e agulhas. O secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, afirmou, no entanto, que São Paulo tem aproximadamente 21 milhões seringas destinadas para o início da campanha de vacinação prevista para 25 de janeiro.
* Com informações do Portal R7