A notícia de que o surfista capixaba Filipe Fairich morreu após fraturar o pescoço ao praticar yoga surpreendeu aos adeptos da prática. O atleta morreu no último sábado (21), em Belize, onde vivia com a namorada.
Ainda tentando entender o que teria acontecido, o instrutor de Yoga Anderson Rangel explica que uma das prováveis hipóteses para a fratura é a execução de uma posição conhecida como sarvangasana, ou postura da vela.
A técnica consiste na inversão corporal, que favorece a irrigação intensa na esfera cerebral melhorando a concentração. Para Rangel, a morte do capixaba foi uma fatalidade. “Não é normal ninguém morrer praticando yoga. Essas técnicas de posição invertida são avançadas. Acredito que o Filipe tenha tentado ficar de cabeça para baixo, forçando os braços. Ele pode ter perdido o equilíbrio e caído, fraturando o pescoço”, disse Rangel, afirmando que é apenas uma suposição.
Segundo ele, não existe contra-indicação para a prática. O recomendando é que um instrutor formado oriente os alunos. “Apenas um instrutor capacitado poderá fornecer todas as garantias. Eu, por exemplo, encaminho os meus alunos a médicos. Peço realização de exames. Yoga é um completo na qualidade de vida”, conta.
Amigos prestam homenagem
Surfistas amigos de Filipe Fairich homenagearam o rapaz nesta terça-feira (24), na Praia do Diabo, no Arpoador, no Rio de Janeiro.
Vários surfistas se reuniram com suas pranchas e entraram no mar como uma última homenagem ao rapaz.