Que o samba faz parte da alma do povo brasileiro disso ninguém duvida e em tempos de pandemia, a segurança virou enredo para integrantes da Escola de Samba Independente de São Torquato, em Vila Velha, e para moradores do bairro, também.
A quinta-feira (02) foi dedicada à imunização de quem faz o Carnaval brilhar na avenida no Espírito Santo. Todos foram convocados a receber a vacina que foi aplicada durante todo o dia. “É uma ação magnífica, especialmente no Dia do Samba termos essa ação aqui dentro da nossa quadra da Independente de São Torquato”, disse a diretora da escola, Orlaine Júnia Santos.
De acordo com o secretário estadual de saúde em exercício, José Maria Justo, no próximo sábado (04), acontece um reforço para chamar a atenção para o “Dia D” de vacinação. “A gente organizou um programa de vacinação que acontece em vários locais no próximo sábado, na Serra, em Vitória, em Cariacica e Vila Velha, desde às 08h até às 17h.
Carnaval 2022: Será que vai mesmo acontecer?
Um pergunta não sai da cabeça de muitos capixabas no último mês: será que ano que vem vai ter Carnaval? Diante do surgimento da Ômicron, a nova variante proveniente da África, a dúvida ficou ainda maior. Muitos infectologistas defendem que é preciso pensar com cuidado sobre eventos como Réveillon e também o Carnaval.
“Eu acho muito precoce qualquer tipo de discussão que preveja uma aglomeração ou encontro de pessoas em grande quantidade. Nesse momento, é necessário uma reflexão maior, é necessário a gente obter mais informações através das pesquisas científicas que vem sendo realizadas para que depois nós possamos decidir sobre as aglomerações referentes ao Réveillon e ao Carnaval”, pontuou o infectologista, Daniel Gomes.
Segundo a secretária estadual de Turismo, Lenise Loureiro, a decisão de realizar ou não a festa do samba será tomada mais para frente já que o momento agora é de focar na imunização da população. “Esse é o momento de todos nos unirmos, juntarmos forças para a vacinação”.
Resumindo: ter ou não Carnaval, deve depender mesmo é da população. Se a cobertura de vacinação estiver alta, é grande a chance da festa acontecer. “Se tiver que ter festividades, só terá se tiver uma cobertura vacinal avançada”, destacou o secretário de saúde em exercício.
*Com informações do repórter Laércio Campos, TV Vitória/Record TV