O Jockey Club de Vila Velha foi liberado para funcionamento após 90 dias interditado, depois de uma constatação de que um cavalo estava contaminado com Anemia Infecciosa Equina (AIE). O animal foi sacrificado, e outros cavalos passaram por exames para confirmar se haviam mais casos da doença, que deu negativo.
A Anemia Infecciosa Equina (AIE) é uma doença causada por um vírus, que não tem cura e que pode acometer todo os tipo de equídeos (cavalos, éguas, mulas, burros, jumentos, pôneis) de qualquer raça, sexo ou idade.
Uma das principais formas de transmissão é por picada de mutucas e moscas que se alimentam de sangue. Também pode ocorrer pelo uso da mesma agulha, arreio, freio ou espora em animais diferentes. Muitos animais infectados não apresentam sintomas da doença.
Os sintomas observados nos animais doentes são fraqueza, febre, perda de peso, mucosas amareladas, edema subcutâneo, anemia.
Prevenção:
• Realizar exames, no mínimo, a cada 6 meses de todos os equídeos da propriedade.
• Sacrificar animais com resultado positivo para AIE.
• Usar agulhas descartáveis para a aplicação de medicamentos e colheita de sangue e esterilizar os materiais reutilizáveis.
• A participação em leilões, feiras, exposições, rodeios, vaquejadas e demais concentrações de equídeos somente é permitida mediante a apresentação do resultado negativo do exame de AIE e mormo, atestado de ausência de sinais clínicos de mormo, atestado de não ocorrência de influenza equina na propriedade de origem do animal (com validade de apenas 3 dias da data de emissão) e Guia de Trânsito Animal (GTA). O criador deve evitar a participação em eventos em que não haja fiscalização.