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Jogador do Corinthians diz que morte de jovem é culpa da demora do Samu

Segundo Dimas Cândido, entre a ligação de emergência e a entrada de Lívia Gabrielle da Silva Matos no hospital, se passou uma hora e meia

Foto: Divulgação/ Redes Sociais

Em um novo depoimento, o jogador do sub-20 do Corinthians, Dimas Cândido, de 18 anos, relatou que a morte de Lívia Gabrielle da Silva Matos, de 19 anos, foi culpa da demora do Samu. Segundo ele, entre a ligação de emergência e a entrada da jovem no hospital, se passou uma hora e meia.

Lívia morreu após ter uma relação sexual com o jogador, em São Paulo. A jovem teve quatro paradas cardiorrespiratórias e a morte é tratada como suspeita.

O atleta depôs durante oito horas e ressaltou que houve demora no atendimento médico à jovem. Segundo a defesa de Dimas, quando a ambulância chegou ao local, os socorristas tiveram muita dificuldade em entrar no edifício. 

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O Samu ainda não se pronunciou sobre o assunto. O jogador entregou o celular e a senha para os policiais. Um dos pontos que a investigação busca esclarecer é se Dimas e Lívia se encontraram antes da fatalidade.

Inicialmente, o atleta contou que eles começaram a conversar apenas esse ano, mas, posteriormente, a defesa assumiu que eles trocavam mensagens desde o início do ano passado.

“Dimas está à disposição para fazer toda e qualquer perícia, para deixar claro que ele não cometeu nenhum crime”, disse o advogado Thiago Lenoir.

O jogador deixou a Delegacia da Mulher em São Paulo sem dar declarações. O pai da vítima, que é policial militar aposentado, deve prestar depoimento, bem como uma das irmãs da jovem.

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Jovens se conheceram pelas redes sociais 

Segundo afirmado pelo depoimento de Dimas, ele e a jovem haviam se conhecido por meio do Instagram. O fato foi confirmado pela família de Lívia.

“Eles conversavam há um tempo já, desde o ano passado. Eles tinham um grupo de amigos que eram do Corinthians. Ela falava dele como amigo, não como namorado”, contou a mãe da estudante, Nidia Matos.

O jovem atleta jogava pelo time Coimbra Sports, em Minas Gerais, mas foi emprestado temporariamente para o Corinthians.

“Ele nunca se envolveu em nenhuma ocorrência policial, nunca teve nenhuma notícia de problemas fora do futebol. É um filho e amigo exemplar”, afirmou Tiago Lenoir.

Dimas e Lívia conversavam pelo menos desde abril do ano passado. Segundo a irmã da jovem, o atleta se mostrava como alguém carinhoso pelas mensagens trocadas.

“Eles vinham mantendo essas conversas pelo aplicativo há muito tempo, mas não se encontraram pessoalmente em momento algum”, disse o advogado. 

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Jovem começou a passar no apartamento do jogador 

Livia Gabriele da Silva Matos estava no apartamento de Dimas na noite de terça-feira, quando foi levada ao pronto-socorro do Tatuapé pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que foi acionado pelo jogador.

Ela apresentava sangramento nas partes íntimas e sofreu quatro paradas cardiorrespiratórias, sendo uma delas a caminho do hospital.

O caso foi registrado como morte suspeita no 30º Distrito Policial e o inquérito será conduzido pela 5ª Delegacia de Defesa da Mulher. Agora, a Polícia Civil quer detalhes do histórico de saúde de Livia. A investigação aguarda os laudos da perícia e não descarta que tenha ocorrido uma fatalidade.

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Jogador foi quem ligou para o Samu

Em depoimento. Dimas relatou que a jovem estava no seu apartamento, passou mal durante uma relação sexual e desmaiou. Foi comprovado pela polícia que os jovens não, não fizeram uso de álcool ou de outras drogas.

O jovem relatou que ele teve uma relação sexual, de forma consensual e com uso de preservativo, com ela. Após o ato, Livia teria passado mal, desfalecido e apresentado sangramento na vagina.

Dimas ligou para o Samu e recebeu orientações, por telefone, para fazer massagem cardíaca na vítima. Ao chegar no apartamento, a equipe encontrou Livia em quadro de parada cardíaca.

Os socorristas precisaram afastar a cama para realizar os procedimentos e conseguiram reanimá

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Atestado de óbito aponta que causa da morte da jovem foi uma “ruptura genital”

O atestado emitido pelo Hospital Municipal do Tatuapé menciona que houve “rutura (sinônimo de ruptura) de fundo de saco de Douglas com extensão à parede vaginal esquerda”. Saco de Douglas é o nome dado a uma região genital que fica na parte baixa do abdômen entre o útero e o reto.

O hospital ainda aguarda os resultados de exames complementares, o necroscópico, toxicológico e sexológico, todos realizados no Instituto Médico Legal (IML). O resultado desses exames complementares ainda não foram divulgados.

Além disso, os laudos devem indicar também se Livia consumiu algum tipo de substância, como álcool ou entorpecente. As apurações são do Metrópoles.

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A jovem Livia Gabriele da Silva Matos, de 19 anos, que morreu após um encontro com o jogador Dimas Cândido de Oliveira, de 18 anos, da categoria sub-20 do Corinthians, morava com os pais e era estudante de Enfermagem.

Livia era filha do policial militar aposentado Rubens Chagas Matos, de 54 anos, que serviu mais de 30 anos nas tropas da corporação. A casa da família fica na região da Penha, na zona leste da capital paulista.

Em depoimento na delegacia, o PM contou que a filha tinha falado para a família que iria sair com uma amiga, também filha de policial, conhecida como “Campos”. Ela saiu de casa por volta das 17h30 de terça-feira (30/1).

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*Com informações do Portal R7.