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Júri de acusado de matar jogador de futebol é adiado em Vila Velha

O julgamento de Cleber Onófrio Moreira deveria ter ocorrido nesta quarta-feira (18), mas a juíza responsável pelo caso está de licença médica

Foto: Reprodução

O julgamento do ex-vigia Cleber Onófrio Moreira, acusado de matar o jogador de futebol Pedro Ícaro Nunes de Souza, de 21 anos, em 7 de julho de 2019, em uma boate em Vila Velha, foi adiado pela terceira vez. 

O júri deveria ter ocorrido nesta quarta-feira (18), mas a juíza responsável pelo caso está de licença médica. 

Cleber é acusado do assassinato do jovem, que frequentava a boate naquela noite. De acordo com amigos do jovem morto, Pedro teria tentado separar uma briga entre um amigo e o vigia. 

O acusado teria disparado contra o jovem, além de agredir outras duas pessoas. O amigo de Pedro, e o irmão dele, que também estava na boate naquele dia. Ele foi preso em flagrante enquanto disparava para o alto do lado de fora do estabelecimento. 

Cleber foi acusado de homicídio qualificado e porte ilegal de arma. Ele ficou preso até 2021, quando recebeu um habeas corpus. Atualmente, ele reside na cidade do Rio de Janeiro. 

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O pai de Pedro, Orenilson de Souza Freitas, se lembra da noite em que o filho perdeu a vida. 

“Naquele dia ele saiu sem meu consentimento, pois ele ia para um lugar que eu não concordava. A gente chegou a discutir naquela tarde, mas como ele era maior de idade, não tinha como eu impedir. Ele saiu até sem pedir a minha bênção. Depois foi só a notícia de que ele havia morrido”, disse. 

Orenilson também cobrou respostas das autoridades e diz apenas que espera que a justiça seja feita pelo filho. 

“A gente fica se perguntando, a quem interessa toda essa protelação para resolver esse caso. Se ele vai ser solto, se ele vai ser condenado, porque a gente só espera justiça. Ele assassinou meu filho, agrediu outro filho meu, agrediu o jovem que meu filho foi defender. Foi preso em flagrante, com arma em punho e dando tiro para cima, tipo comemorando. Um cara sem porte de arma, com antecedentes criminais. Não tem porquê ele estar solto”. 

O que diz a defesa

A defesa de Cleber afirma que o ex-vigia se defendeu de agressões de Pedro e do amigo, e por isso, precisou utilizar a arma. 

“Cleber agiu de legítima de defesa, para repelir uma agressão grave e injusta e segue à disposição da justiça e a defesa preparada para o julgamento” afirmou o advogado de defesa, Rodrigo de Mello. 

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*Com informações do repórter Rodrigo Schereder, da TV Vitória/Record TV