O pedido de prisão domiciliar feito pelos advogados de Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Assis foi negado pela juíza de plantão Clara Diaz, da Justiça paraguaia. Ela decretou neste sábado (07) a prisão preventiva dos dois.
O pedido feito pelo Ministério Público do Paraguai foi atendido e os irmãos deixaram o Palácio da Justiça e voltaram para a Delegacia de Segurança Máxima, em Assunção.
O caso se desdobra desde a noite da última quarta-feira (04), quando o ex-jogador e seu irmão e empresário foram alvos de busca da polícia do Paraguai no quarto de hotel em que estavam pelo uso de uma identidade e um passaporte paraguaios, ambos falsos.
Na quinta-feira, o Ministério Público do país havia decidido não abrir processo formal contra Ronaldinho e Assis. Na sexta, porém, o juiz Mirko Valinotti, do Juizado Penal de Garantias de Assunção, não aceitou a recomendação e deu 10 dias para a promotoria investigar o caso e dar o parecer definitivo.
Com isso, o caso foi para a Procuradoria Geral, que pediu a prisão preventiva do pentacampeão com a seleção brasileira na Copa do Mundo de 2002, e de Assis, que atua como seu empresário. A prisão aconteceu quando os dois haviam trocado de hotel. Na manhã deste sábado, eles saíram da cadeia para a audiência.
Na sexta, antes da prisão, o promotor Federico Delfino chegou a declarar que os investigadores detectaram que o pedido de naturalização paraguaia de Ronaldinho e o irmão foi registrado no Departamento de Migração do Paraguai.
O ex-jogador e seu irmão disseram que não solicitaram esse procedimento e o Ministério Público, então, investigará um possível esquema de falsificação de documentos que envolve funcionários públicos e pessoas do setor privado.
Com informações do Portal R7.