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Lei que proíbe canudos plásticos começa a valer em São Paulo; no ES, o produto já é vetado em alguns municípios

Segundo estudo, se fossem empilhados os canudos consumidos por brasileiros em um ano, seria possível construir uma muro de 2,10 metros de altura e 45 mil quilômetros de extensão, o que daria uma volta completa na Terra

Foto: Divulgação

O canudinho costuma ser considerado o vilão na guerra contra o plástico. Ele contribui e muito para a poluição de rios e mares, e pode ameaçar a preservação de diversos animais marinhos, como as tartarugas. 

Segundo a estimativa divulgada pelo Instituto Akatu, se fossem empilhados os canudos consumidos por brasileiros em um ano, seria possível construir uma muro de 2,10 metros de altura e 45 mil quilômetros de extensão, o que daria uma volta completa na Terra. 

Uma boa notícia é que a partir dessa segunda-feira (17), começou a ser aplicada a lei de proibição do fornecimento ou venda de canudos plásticos por estabelecimentos comerciais em todo o estado de São Paulo, o mais populoso do Brasil. A fiscalização e autuação são de responsabilidade do Procon-SP e a multa pode chegar a R$ 5,5 mil.

Caso haja descumprimento, na primeira autuação, a multa será de 20 Unidades Fiscais do Estado do São Paulo (UFESPs), o que equivale, hoje, a R$ 552,20; a cada reincidência o valor será dobrado podendo alcançar 200 UFESPs (R$ 5.522).

Espírito Santo

No território capixaba, essa lei já existe e é aplicada nos municípios de Vitória, Vila Velha e Cariacica. Em Cariacica, ainda não há fiscalização do uso de canudos de plástico por não possuir legislação específica para isso.  

Em dezembro de 2018, também foi publicado no Diário Oficial do Espírito Santo a lei que proíbe o fornecimento e a comercialização dos produtos por restaurantes, bares, lanchonetes, barracas de praia, ambulantes e similares em todo o Espírito Santo. Entretanto, sua aplicação ainda precisa ser regulamentada.