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Lição de casa 'nunca mais será a mesma', diz fundador do ChatGPT

Sam Altman tem realizado encontros com políticos e empresas ao redor do mundo para explorar as oportunidades proporcionadas pela inteligência artificial

Foto: Divulgação

Durante uma palestra em Tóquio, o fundador do ChatGPT, Sam Altman, destacou que as ferramentas de inteligência artificial (IA) terão um impacto revolucionário na educação, assim como as calculadoras no passado. 

No entanto, ele ressaltou que a IA não substituirá o processo de aprendizagem, defendendo a importância dessa nova tecnologia.

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“Provavelmente, as lições de casa nunca mais serão as mesmas. Temos uma nova ferramenta na educação. Como uma calculadora para as palavras. A forma como ensinamos terá de mudar, assim como a forma como os estudantes são avaliados também vai ter de mudar”, disse Altman na Universidade Keio.

A impressionante capacidade de geração de conversas, redações e traduções da inteligência artificial generativa do ChatGPT tem conquistado a atenção dos usuários, criando conteúdos que parecem ter sido produzidos por seres humanos em questão de segundos.

Paralelamente, essa capacidade tem gerado preocupações em diversos setores, incluindo a área educacional, pois há receio de que os estudantes possam abusar dessa ferramenta ao invés de realizar seus próprios trabalhos.

Como parte de uma turnê mundial, Altman visitou Tóquio, capital do Japão, onde tem se encontrado com líderes políticos e empresas para explorar as oportunidades proporcionadas pela IA e discutir questões relacionadas à sua regulação.

O executivo faz um apelo aos líderes políticos para estabelecerem marcos regulatórios para a IA, ressaltando a importância de agir preventivamente, pois “se algo der errado com essa tecnologia, as consequências podem ser graves”.

“As ferramentas que temos ainda são muito primitivas em comparação com o que teremos daqui a alguns anos”, afirmou Altman nesta segunda-feira (12), reiterando seu apelo pela regulação nessa área.

Após se reunir com líderes mundiais, o executivo expressou otimismo em relação à implementação de regulamentações para a IA, porém reiterou suas preocupações.

“Nós nos sentiríamos muito responsáveis, não importa o que possa dar errado”, acrescentou.

*Com informações do Portal R7