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Luau Elétrico em Pontal do Ipiranga começa nesta quarta-feira (8)

Neste ano vai ter mais uma edição do Microfone Aberto, para quem quiser ir ao palco cantar e tocar

Foto: Secom/PML
Evento segue até o fim do mês.

Cadeiras de praia, várias, lançadas na areia. Só que durante a noite. É comum vê-las às quartas-feiras do mês de janeiro em Pontal do Ipiranga, litoral de Linhares. E, na frente delas, um palco e muito som. Esse é o Luau Elétrico de Pontal.

Evento tradicional do verão, começa nesta quarta-feira (8) mais uma edição. A estrutura está montada entre as duas cabanas da Avenida da Lua. Para este primeiro dia, Preto Pires, idealizador do Luau, e Jhonatan Coimbra sobem ao palco.

Foto: Secom/PML
Público também pode subir ao palco e cantar.

O show começa às 20h. Neste ano vai ter mais uma edição do Microfone Aberto. É uma parte do Luau em que três pessoas vão poder se apresentar ao lado de Preto Pires.

Até o fim do mês vão ser quatro apresentações. A próxima é na quarta (15) que vem, com Preto Pires e Banda Almanaque; depois no dia 22, em que Preto sobe ao palco com a Banda Plaxtico; e, para finalizar, no dia 29 tem Banda Rolck e, claro, Preto Pires.

O Luau Elétrico é um evento gratuito, realizado pela Prefeitura de Linhares em parceria com o Sicoob.

O Luau

Foto: Secom/PML
Ao meio está Preto Pires, idealizador do Luau.

Tudo começou com músico Preto Pires, lá em 2004. Ele é morador de Pontal do Ipiranga e conta que, naquela época, ouvia turistas reclamarem da falta de eventos durante o Verão no balneário. Foi depois disso que teve a ideia.

“Todo ano eu me reunia com os amigos de férias e fazíamos fogueiras, drinks, comidas e levávamos para a praia onde revezávamos o violão”, conta o músico.

Com um tempo, os turistas foram chegando e gostando daquele Luau que começou sem nenhuma estrutura. Só que, segundo Preto, ventava muito na praia, o que acabava abafando o som da voz e do violão.

Foi em 2014, dez anos depois do primeiro Luau, que a coisa ficou séria: palco, energia elétrica e aparelhagem de som. O evento ganhou uma cara profissional com a ajuda de comerciantes e do município.

“Deu tão certo que a comunidade do balneário solicitou à prefeitura que o movimento fizesse parte do calendário de eventos, mantendo as tradições e cultura local”, lembra Preto.