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Maioria dos mortos por covid-19 em 24 horas era do sexo feminino e morava na Grande Vitória

A informação foi divulgada pelo secretário estadual de Saúde, Nésio Fernandes, que detalhou os dados da pandemia registrados nesta segunda-feira no estado

Foto: Reprodução

Após o Espírito Santo registrar um novo recorde de casos de covid-19 e o segundo maior número de mortos em decorrência da doença, em um intervalo de 24 horas, o secretário estadual de Saúde, Nésio Fernandes, utilizou as redes sociais para detalhar os números apresentados nesta segunda-feira (28) pelo Painel Covid-19.

Segundo o disponibilizador de dados sobre a pandemia no Espírito Santo, desenvolvido pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), entre domingo e segunda-feira, o Espírito Santo registrou 3.517 novos casos de pessoas infectadas com o coronavírus e 55 mortes causadas pela doença. Com isso, o estado chegou a 242.553 casos de covid-19 e 4.996 óbitos, desde o início da pandemia.

Em uma postagem em sua conta no Twitter, Nésio Fernandes informou que, das 55 mortes contabilizadas em 24 horas, 31 envolveram pacientes do sexo feminino. Além disso, 37 eram moradores da Grande Vitória. 

Outro dado exposto pelo secretário é que 29 desses pacientes estavam internados em hospitais da rede privada, enquanto 14 eram assistidos pela rede pública. Nésio Fernandes também esclareceu que 45 dessas mortes aconteceram entre a última terça-feira (22) e esta segunda-feira (28), e oito ocorreram entre os dias 15 e 21.

Sobre os 3.517 novos casos registrados de um dia para o outro, Nésio ressaltou que 2.062 foram informados pela Sesa e incluídos no Painel Covid-19, que também reúne as informações repassadas pelas prefeituras e laboratórios particulares. 

Ainda segundo o secretário, de um total de 3.246 testes por RT-PCR feitos em 24 horas, o Laboratório Central do Estado (Lacen-ES) foi o responsável por 2.158, enquanto os laboratórios privados credenciados realizaram 1.088. A taxa de positividade dos testes foi de 63,5%, de acordo com Nésio Fernandes.

“Não temos ‘platô’, não temos vacina disponível no Brasil, não temos tratamento medicamentoso específico. Vivemos franca fase de aceleração de casos/internações/óbitos”, escreveu o secretário.

“A pandemia não acabou, revitalizou-se com força. Ela se alimenta da soberba, da multidão de ‘conselhos tolos’, da ilusão e da falsa sensação de segurança de quem menospreza o seu risco real. Não se aglomere, não faça reuniões de família para além do seu círculo doméstico”, emendou Nésio Fernandes.