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Mais de 15% das mulheres do Espírito Santo já sofreram aborto espontâneo, revela pesquisa

A pesquisa revelou que no Espírito Santo, o índice de aborto espontâneo é maior entre as mulheres sem instrução ou com o ensino fundamental incompleto, com 18,8% das mulheres pesquisadas

O índice de aborto espontâneo é maior entre as mulheres sem instrução Foto: Divulgação/Internet

As mulheres são a maioria da população do Espírito Santo e representam 51% do Estado. A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada em 2013, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com o Ministério da Saúde, revelou que 15,6% das mulheres entre 18 a 49 anos declararam ter sofrido algum aborto espontâneo.

A pesquisa revelou que no Espírito Santo, o índice de aborto espontâneo é maior entre as mulheres sem instrução ou com o ensino fundamental incompleto: 18,8%. As mulheres pretas e pardas apresentaram 23,5% e 15,2%, índices maiores que as mulheres brancas, 13,8%.

Outros pontos referentes à saúde da mulher também foram abordados. Ds mulheres que se declararam sexualmente ativas, 65,4% afirmaram fazer uso de métodos para evitar a gravidez. No total, 74,3% das capixabas disseram que ficaram grávidas pelo menos uma vez na vida.

A pesquisa aferiu também se as mulheres estão realizando exames preventivos. Foi estimado que 5,3% das mulheres de 18 anos ou mais de idade, no Espírito Santo, foram submetidas a cirurgia para retirada do útero. Já 67% das mulheres capixabas, de 50 a 69 anos de idade, que realizaram exame de mamografia.

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No âmbito nacional, três em cada cinco mulheres brasileiras de 50 a 69 anos (60,0%) realizaram exame de mamografia nos dois anos anteriores à pesquisa. Este cuidado com a saúde foi mais observado entre as mulheres brancas (66,2%) e com nível superior completo (80,9%). Entre mulheres pretas (54,2%), pardas (52,9%) e com menor nível de instrução (50,9% entre as sem instrução ou com ensino fundamental incompleto), as frequências foram menores.

Pressão arterial

No Espírito Santo, a pesquisa também aferiu a pressão arterial dos capixabas. 7,4% das mulheres pesquisadas estavam com pressão baixa. Já 2,9% dos homens apresentaram pressão baixa.

Já na análise de pressão alta, o número de capixabas é maior. 20,3% das mulheres e 23,3% dos homens estão com pressão alta. O nível, porém, é o menor de toda a região Sudeste do País.