Quem precisa tomar remédios e depende do Governo do Estado tem dificuldade para encontrar determinados medicamentos nas Farmácias Cidadãs da Grande Vitória. Alguns remédios demoram mais de um mês para chegar.
Entre os remédios de distribuição gratuita em falta estão ansiolíticos, antibióticos e até medicamentos utilizados no tratamento de epilepsia e esquizofrenia.
De acordo com a gerente estadual de assistência farmacêutica, Gabrieli Fernandes Freitas, o problema da falta de remédios é de responsabilidade dos fornecedores, entre eles, o Ministério da Saúde.
“O Ministério da Saúde é o responsável por grande parte destas medicações. Eles dão uma data de entrega para gente, mas mesmo assim não entregam na data correta”, afirmou.
A lista atual contém 20 tipos de medicamentos indisponíveis nas Farmácias Cidadãs do Estado. Na manhã desta quarta-feira (28), três remédios que estavam em falta há mais de um mês chegaram.
Os medicamentos disponíveis são a Quetiapina, usado para tratar o Alzheimer, o Gabapentina e o Tramadol, ambos para a dor. Mas, mesmo com a chegada dos três remédios, outros 17 que são usados para diversas doenças ainda não são encontrados nas farmácias cidadãs da Grande Vitória e do interior.
O prazo dado pela Secretaria de Saúde para os fornecedores atrasados é de 30 dias. A orientação da gerência farmacêutica é que o paciente que não puder ficar sem o medicamento deve procurar a Secretaria de Saúde ou até o médico.
“Entre no site da Secretaria de Saúde porque a gente atualiza esse site duas vezes por semana e colocamos aqueles medicamentos que estão em falta. Então a pessoa pode entrar no site da secretaria para saber o que já chegou para que ela não vá até a uma Farmácia Cidadã sem precisar”, disse Gabrieli.