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Mais de 18% da população de Vitória consome doces em excesso

Pesquisa do Ministério da Saúde informou também que 11% da população da capital do Espírito Santo consome refrigerantes e sucos artificiais mais de cinco vezes por semana

Consumo de doces em excesso pode provocar a diabetes Foto: Divulgação

Uma doença silenciosa, que acomete jovens, adultos, idosos e gestantes e só na capital do Espírito Santo atinge mais de 6,6%, segundo dados do Ministério da Saúde. Esse é o Diabetes, terceiro problema de saúde mais grave no mundo, perdendo apenas para as doenças cardiocirculatórias e para o câncer.

Por não possuir sintomas, esse mal acaba causando inúmeras complicações crônicas, como cegueira, infarto do miocárdio, problemas na circulação, insuficiência renal e hipertensão arterial. Em todo o país, 7,8% da população tem diabetes, mas muitos não sabem que estão doentes.

Além da questão genética, a alimentação desregrada pode levar a pessoa ao quadro de diabetes. Uma pesquisa do Ministério da Saúde aponta que um em cada cinco brasileiros consome doces em excesso e 19% bebem refrigerantes cinco vezes ou mais na semana. 

Em Vitória, 18,4% dos adultos mantêm alimentação rica em açúcar e 11% costumam ter na mesa os refrigerantes e sucos artificiais. Os hábitos preocupam diante do avanço de doenças crônicas no país, em especial o diabetes. A doença atinge atualmente 7,4% da população adulta, acima dos 5,5% registrados em 2006.

O diabetes é mais frequente nas mulheres (7,8%) que nos homens (6,9%) e se torna mais comum com o avanço da idade. 

“O crescimento do diabetes é uma tendência mundial, devido ao processo de envelhecimento da população, sendo diretamente ligado as mudanças dos hábitos alimentares e à prática de atividade física. A obesidade é um dos principais fatores de risco e precisamos conscientizar e educar cada vez mais nossas crianças e jovens para o cuidado precoce da saúde, evitando o adoecimento”, destaca o ministro da Saúde, Marcelo Castro. 

Apesar do avanço do diabetes no país, o número de internações devido a complicações da doença reduziu 11,5% nos últimos cinco anos. Em 2015, foram 67,1 internações por 100 mil habitantes contra 75,9 por 100 habitantes em 2010.