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Mais de 60% da malha rodoviária do Espírito Santo apresenta algum problema, diz pesquisa

O estudo mostrou também que dos 1.701 quilômetros pesquisados, quase 900 quilômetros de pavimentação estão desgastados. Quase 17% da pavimentação também apresentam remendos ou trincas

Trecho da BR 62 em Domingos Martins Foto: Divulgação

Uma pesquisa sobre as condições das principais rodovias pavimentadas do Brasil apontou dados alarmantes para o Espírito Santo. De acordo com a Pesquisa CNT de Rodovias , realizada pela Confederação Nacional do Transporte,  64,5% da malha rodoviária pavimentada no Estado é considerada regular, ruim ou péssima.

Outros 890 quilômetros de estradas capixabas estão com a pavimentação desgastada, o que significa 52,3% dos 1.701 quilômetros, no Espírito Santo, pesquisados pela Confederação. Entre as características avaliadas pelo estudo, estão o estado geral da vias, pavimentação, sinalização e geometria. O estudo foi divulgado na manhã desta quarta-feira (04), em Brasília.

No Espírito Santo, na análise geral, 538 quilômetros foram considerados ruins e 26 analisados como péssimos. Mais de 17% da pavimentação apresenta remendos ou trincas. Apenas 95 quilômetros tiveram avaliação ótima. Segundo a pesquisa são necessários R$ 852,91 milhões de investimentos para a reconstrução, restauração e a manutenção dos trechos de rodovias danificadas no Estado.

Outro problema apontado no relatório está relacionado à sinalização da vias. Para a CNT há problemas em 50,8% da sinalização e 16,9% das placas estão desgastadas. Sobre a geometria da via, a pesquisa constatou que mais de 84% não tem condições satisfatórias. No Estado quase 93% das pistas são simples de mão dupla.

Confira a pesquisa na íntegra

No Brasil

A pesquisa avaliou mais de 100 mil quilômetros de rodovias pavimentadas por todo o país. Em 57,3% da extensão apresentaram algum tipo de deficiência, seja no Pavimento, na Sinalização ou na Geometria da Via. A pesquisa mostrou também que últimos dez anos, a extensão da malha rodoviária federal pavimentada cresceu 14,7%, passando de 58,2 mil km no ano de 2005 para pouco mais de 66,7 mil km no ano de 2015.