A Igreja Cristã Maranata (ICM) nasceu em 1968, em Vila Velha, com o objetivo de adorar Deus e pregar o evangelho conforme as escrituras do Velho e Novo Testamento como única regra de fé e prática. Também tem como premissa conscientizar sobre a formação espiritual e social do homem e a educação cristã, além de promover obras beneficentes e de assistência moral e educacional sem fins lucrativos em território nacional e exterior.
O surgimento da igreja foi o resultado de um acontecimento previsto para o tempo presente como está escrito no livro do profeta Joel 2:28, que diz: “E há de ser que nos últimos dias derramarei o meu Espírito sobre toda a carne. E vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos mancebos terão visões”.
A palavra Maranata, nome que a igreja adotou a partir de 1980, não é só um nome, mas um patrimônio espiritual, pois identifica o chamado, uma convocação do Espírito Santo para um momento, um tempo especial da história e vida da igreja, que é o arrebatamento. Assim, a ICM passou a ser reconhecida pela mensagem que estaria pregando: “Maranata, o Senhor Jesus vem”.
Hoje, a Igreja Cristã Maranata tem em torno de 5 mil igrejas em cerca de 90 países, todas com a mesma doutrina de que Jesus Cristo é O cabeça, e a igreja, Seu corpo. Seu objetivo é, primeiramente, divulgar a obra que o Espírito Santo está encarregado de realizar, revelando que o Senhor Jesus está vivo, manifestando a presença real de Cristo no meio da igreja e preparando-a para o arrebatamento. E, além disso, a igreja tem a grande responsabilidade de anunciar que Ele em breve voltará!
Crescendo em entendimento e na graça
Conhecedor das várias etapas vivenciadas pela igreja em 54 anos, o pastor Alexandre Gueiros, lembra as origens pentecostais da Igreja Cristã Maranata, para não falar das origens mais remotas, encontradas no livro do profeta Joel.
“Deus, ao chamar um pequeno grupo de crentes evangélicos e pentecostais no final da década de 60, revelou Seu desejo de levantar um povo disposto a voltar as suas origens bíblicas, às experiências vividas pela igreja primitiva, bem como as suas origens pentecostais. Nessas origens, esse grupo discerniu a importância do que a Bíblia chama de batismo com o Espírito Santo e dons espirituais, experiências diretas com Deus que capacitam os fiéis a entenderem com exatidão a vontade de Deus e, assim, a serem instrumentos fiéis para a execução do projeto de Deus de salvação do ser humano”, explica.
Segundo ele, a partir das primeiras experiências, Deus começou a trabalhar no coração e na mente desses primeiros fiéis e de todos os que começaram a se agregar a eles, promovendo uma poderosa mudança de mentalidade. Essa mudança de mentalidade era o resultado da experiência de ter que lidar com um Deus vivo, que fala, aconselha e orienta seus seguidores, algo que era algo absolutamente novo para o grupo.
“Entendemos que precisávamos ouvir a vontade de Deus que nos seria revelada se assim o desejássemos. Antes dessas experiências, quando tínhamos dificuldades, quando precisávamos tomar decisões difíceis, não sabíamos que Deus estava atento às particularidades de nossa vida nem que Ele estava interessado em nos aconselhar e dirigir. Deus, para nós, era um Deus distante, que não se comunicava conosco. Por isso houve momentos em que alguns até duvidavam da existência de Deus, apesar de se considerarem bons religiosos”, conta o pastor Alexandre.
Ao descobrir, porém, que Deus estava vivo, que os amava, que se importava com as vidas de todos e que queria apenas fazer o bem, os fiéis começaram a desenvolver um relacionamento de amor com Deus. “Passamos a procurar agradar Deus, a ter prazer em fazer Sua vontade. Começamos a buscar ouvi-lo. Surgiu, então, em nós o desejo de conhecer a vontade Dele nas decisões que tomávamos com relação às nossas vidas e com respeito à igreja. E Deus começou a nos falar através de manifestações do Espírito Santo pelos chamados dons espirituais (profecia, visões, sonhos etc.).”
Dessa forma, o que Deus começou a ensinar era o contrário do que os fiéis pensavam e aprenderam. A tendência inicial era procurar repetir as estruturas eclesiásticas sobre o funcionamento de denominação cristã evangélica ou pentecostal. Deus, entretanto, continuou a trabalhar as mentes, revelando Sua vontade e mudando o entendimento desde o formato e a ordem do culto até a estrutura orgânica da igreja. Tudo deveria ser feito de tal forma que não impedisse o Senhor Jesus de assumir a posição de cabeça da igreja, ou seja, o que a dirige.
As mudanças a partir daí foram muitas. Antes, por exemplo: qualquer pessoa podia decidir ser pastor. Bastava fazer um curso de Teologia em um seminário e buscar uma denominação que o ordenasse. Foi aprendido, no entanto, que os pastores passariam a ser escolhidos, chamados e capacitados pelo Senhor Jesus para exercer o ministério (o pastorado), através da profecia, pois precisavam da unção do Espírito Santo para exercerem ministérios frutíferos.
“Passamos a entender que os pastores deveriam servir de forma voluntária, ou seja, não-remunerada, trabalhando na igreja, cuidando dos seus membros, por amor e gratidão pelos muitos benefícios que recebiam de Deus. Dessa forma, os pastores estariam, também, dando um exemplo à igreja: os que trabalhavam como instrumentistas, cantores, manutenedores da propriedade da igreja não exigiriam remuneração por esses serviços. Eram movidos apenas pela gratidão e amor a Deus e pelo amor aos irmãos”, explica o pastor Alexandre.
Para ele, a obra de Deus não é estática, mas dinâmica. Ela não é propriedade de uma denominação religiosa, nem mesmo da Igreja Cristã Maranata. “Nós deveríamos, sim, ser instrumentos de Deus para a realização de Sua obra. Quando nos dispomos a ser Seus instrumentos, Deus nos ensina muitas lições. Quando as aprendemos e passamos a vivenciá-las, Ele nos ensina outras. E assim vamos crescendo em entendimento e na graça de Deus.”
Esse dinamismo da obra de Deus permitiu mudanças radicais na mentalidade da igreja nestes 54 anos. “Aprendemos que somos ‘pobres e necessitados’ da graça de Deus a cada dia. Entendemos que, sem a direção e a capacitação de Deus através do Espírito Santo, nada podemos fazer que tenha verdadeiro valor aos olhos de Deus. Nossa preocupação deixou de ser a execução de planos que traçávamos para o crescimento de nossa denominação e passou a ser executar o plano do Senhor Jesus para a edificação de Sua igreja. Entendemos que o plano do Senhor era melhor do que o nosso plano e que ele quer edificar Sua igreja. Finalmente, passamos a entender o que o Senhor Jesus disse quando prometeu enviar o Seu Espírito. Por essa razão buscamos o batismo com o Espírito Santo e os dons espirituais. O Espírito Santo deixou de ser apenas um ponto doutrinário e passou a ser uma pessoa real que se manifesta em nosso meio”, esclarece o pastor Alexandre.
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Igreja Cristã Maranata
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