A marquise do prédio que desabou na madrugada desta quarta-feira (21), no Centro de Vitória, pesava cerca de cinco toneladas.
Segundo um segurança que trabalha no local, é comum que pessoas em situação de rua usem a estrutura para se abrigar em noites chuvosas. No entanto, ninguém estava na calçada do imóvel no momento do acidente.
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O desabamento aconteceu durante o forte temporal que atingiu diversos municípios capixabas, entre a noite desta terça-feira (20) e a madrugada de quarta.
O prédio já foi utilizado pela Caixa Econômica Federal, mas está desativado. Em 2017, ele foi cedido ao Tribunal de Justiça do Espírito Santo pela União, mas em 2022 o órgão estadual decidiu devolvê-lo. O processo ainda não foi finalizado.
Em nota enviada à reportagem, o Tribunal de Justiça esclareceu que “diante da inviabilidade do custo na utilização e adaptação do imóvel, em 2022 o Tribunal optou por devolvê-lo”.
E acrescenta: “O Tribunal informa que, enquanto aguarda as providências para a efetiva devolução, mantém em tempo integral, equipe de vigilância para evitar possíveis depredações ao bem público”.
O momento exato da queda foi flagrado por uma câmera de videomonitoramento. Os degraus do piso de entrada do prédio ficaram destruídos por conta do peso da estrutura.
Pelo vídeo, é possível ver que a estrutura cai de uma só vez na calçada, por volta de 0h25. Algumas pessoas relataram que chegaram a ouvir estalos antes da queda.
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Um vigilante estava no imóvel no momento que a estrutura cai. Ele não ficou ferido e acionou a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros. A área foi isolada e, na manhã desta quarta-feira, interditada.
Como a marquise caiu na calçada, a Guarda de Vitória isolou uma faixa da rua para os pedestres poderem passar em segurança. O resultado disso foi um trânsito lento durante a manhã.
Em nota, o Tribunal de Justiça diz que “lamenta profundamente a queda da marquise do Edifício Jerônimo Monteiro e informa que estão sendo adotadas todas as providências necessárias. Apesar do incidente ocorrido, informa que não houve vítimas e que já foram iniciados os trabalhos de interdição, sinalização do local e remoção dos entulhos”.
*Com informações do repórter Gabriel Cavalini, da TV Vitória/Record.