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Memória afetiva: como estimular na primeira infância?

Pesquisa nacional aponta que as memórias infantis são registradas desde a gestação, quando o bebê ainda está na barriga da mãe, a partir de carinho, das experiências vividas e das sensações transmitidas pela gestante

Foto: Divulgação / Upuerê Educação Infantil

Laços familiares são os mais importantes a serem criados e fortalecidos ao longo da vida. Ainda durante a gestação, por exemplo, a interação familiar é sentida pelo bebê e é transformada em uma memória, registrada no que é conhecido como “memória corporal”. Um estudo, publicado no Portal EBC, aponta que o desenvolvimento infantil na gestação inclui tanto o amadurecimento físico quanto as experiências vividas enquanto o bebê está na barriga da mãe desde o seu estágio fetal, que acontece entre a oitava semana até o parto. É a partir desta fase que a criança começa a preservar em suas memórias diversas experiências e sensações, como carícias, sons e luzes – mesmo que ela não se recorde dessas lembranças ao crescer. Na Upuerê Educação Infantil, referência no ensino infantil no Espírito Santo desde 1993, o afeto permeia as relações entre crianças e educadores, e, principalmente, entre as crianças e seus pais, com foco em criar momentos e vivências que ficarão para sempre na memória de todos – e que contribuem para a construção e o fortalecimento de laços duradouros, como os familiares.

Talita Espíndula comenta que é essencial estimular as crianças, desde a primeira infância, para que a capacidade de preservar memórias seja mantida. “Brincadeiras que exploram a relação entre criança, natureza e outras pessoas, especialmente outras crianças, ativam o lado cognitivo do cérebro e podem proporcionar a potencialização da memória durante a infância. Alinhar outros fatores, como criar um ambiente familiar agradável, que deixe a criança confortável e segura para se descobrir e desvendar aventuras, além de oportunizar atividades ao ar livre também colaboram com o desenvolvimento do lado cognitivo infantil. Aqui, na Upuerê, nós incentivamos a relação entre crianças de diferentes faixas etárias em um espaço amplo, que favorece, ainda, o contato entre elas e a natureza com o intuito de contribuir com o crescimento infantil e a preservação e potencialização das memórias por meio do afeto para as próximas fases da vida delas”, explica a psicóloga da Upuerê Educação Infantil.

De que forma é possível iniciar o estímulo ao registro de memórias afetivas?

A psicóloga evidencia que a gestação é uma fase fundamental para as crianças. Mesmo que elas não se recordem deste período à medida que crescem, é graças ao estímulo, ao contato e às experiências vividas neste ciclo que os mais novos começam a criar vínculos e a se sentirem acolhidos e seguros para se descobrirem. O estudo do Portal EBC detalha que, ainda na barriga da mãe, o bebê é capaz de conhecer alguns aspectos sobre onde está localizado. Assim, é possível reconhecer que o desenvolvimento do feto acontece pelo amadurecimento físico – que acontece durante a gestação dele – e, também, com base nas vivências vividas dentro da barriga materna.

“Precisamos compreender que, antes de nascer, o bebê já está em formação, logo já é uma vida que participa de experiências junto com a mãe. O feto consegue compreender sensações, registrar vozes e carinhos que recebe, mesmo ainda na barriga e a principal fonte de contato é a mãe. A relação entre as mães e os bebês é única e, por meio dela, eles começam a se conhecer, se entender e a se comunicar melhor. Esse tipo de incentivo, que deve ser iniciado durante a gestação, estimula a construção cognitiva da criança e contribui para o desenvolvimento de habilidades como a fala, por exemplo”, afirma Talita.

Foto: Shutterstock

Por que a memória afetiva é importante para as crianças?

A memória é um registro de momentos marcantes na vida dos indivíduos que pode ser conservada e, ainda, compartilhada com outras pessoas, como uma maneira de propagar boas lembranças, bons sentimentos e fortalecer vínculos. De acordo com o estudo sobre o desenvolvimento da memória na educação infantil, publicado pela Faculdade de Ciências e Letras de São Paulo, a memória tem como objetivo registrar o presente, conservar o passado e contribuir para o futuro das crianças.

“A partir das lembranças que são registradas, as crianças passam a reproduzir ações e comportamentos, a reconhecer rostos e trejeitos, e, desta forma, se constroem e se desenvolvem. À medida em que crescem, elas vão desenvolvendo novas classificações de memórias, como a episódica, a semântica e a de trabalho, que são aprimoradas com o passar do tempo e contribuem para a aprendizagem infantil, para o amadurecimento do sistema nervoso e para o desenvolvimento de habilidades. Na Upuerê, por exemplo, reconhecemos nas crianças a reprodução de algumas ações que elas compreendidas em um ambiente acolhedor, seguro e confortável para elas e que, aqui na escola, percebemos que são memórias resgatadas que colaboram para o aprimoramento e crescimento de cada criança”, detalha a especialista.

O que contribui para a potencialização da memória afetiva?

Além das brincadeiras e das atividades ao ar livre, os alimentos podem ser grandes aliados potencializadores da memória afetiva. Neste cenário, Dayanna Miranda Camizão enfatiza que os pais são os principais modelos e incentivadores das crianças, e que devem estar atentos aos itens que compõem a rotina alimentar infantil.

“Para estimular o desenvolvimento da memória das crianças, os pais podem, a todo momento, inovar e buscar novas maneiras de introduzir bons alimentos à dieta infantil. Hortaliças de coloração verde-escura, por exemplo, são bons itens devido à sua concentração de substâncias que contribuem com o desenvolvimento do sistema nervoso infantil, assim como o espinafre, que fornece quantidades consideráveis de luteína ao organismo e que, consequentemente, colabora com a saúde do cérebro. Aqui, na Upuerê, buscamos incentivar a relação próxima entre as crianças e os alimentos para que elas se sintam à vontade para experimentar itens que ainda não fazem parte da rotina alimentar delas, mas que podem ser grandes aliados no desenvolvimento de cada uma”, sugere a nutricionista da Upuerê Educação Infantil.

A construção da memória afetiva na Upuerê

Aqui, na Upuerê, o bem-estar e a felicidade de nossas crianças é nosso combustível para, diariamente, colaborar com o desenvolvimento saudável e harmonioso de cada uma, de maneira que elas se tornem indivíduos que saibam criar, construir memórias e se relacionar – e não apenas repetir ações e comportamentos.

Para contribuir com a construção da memória afetiva e com o desenvolvimento das potencialidades físicas e psíquicas das crianças, oferecemos um espaço seguro, acolhedor e confortável para elas, além de priorizar o contato com a natureza em nosso plano pedagógico como fator fundamental para o aprendizado, para compartilhar conhecimento e para formar vínculos sociais, afetivos e éticos a partir da convivência entre as crianças.

Nossa estrutura conta com uma área ampla e aberta de 3.000 m², além de sala de sono (com educadores que ficam à disposição das crianças), segurança, pátio arborizado com árvores frutíferas, educadores qualificados e especializados em cuidado infantil, piscina aquecida, quadra coberta, salas de aula amplas e climatizadas, salas digitais (a partir do Grupo 3 até o Grupo 5), ateliê para artes, banheiros adaptados às necessidades das crianças, cozinhas, refeitórios, solários, biblioteca e amplo auditório.

Agende uma visita e conheça mais sobre a escola inovadora e criativa, que é referência no ensino infantil capixaba e que integra a natureza em sua metodologia de ensino: https://www.upuere.com.br.