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Mesmo com venda de botijões normalizada, Procon mantém monitoramento de irregularidades

Somente nos últimos dez dias, o órgão registrou 64 denúncias

Foto: EBC

Há cerca de 15 dias, encontrar uma distribuidora com a botija de gás disponível era um desafio para a população da Grande Vitória. Quando os consumidores conseguiam encontrar, o preço do produto era abusivo. 

Aos poucos, a venda dos botijões de gás de cozinha está se normalizando na Grande Vitória. Para o vice-presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás de Cozinha do Espirito Santo, Cléber Almeida dos Santos, a queda na produção nas refinaria justifica a falta do produto.

“O gás de cozinha, também chamado de GLP, e os combustíveis, são produzidos juntos. Quando a produção de um caí, a do outro, consequentemente, também diminui”, explica. 

Mesmo com a venda de gás normalizada, o Procon continua monitorando duas situações que prejudicam os consumidores: o preço abusivo e a revenda clandestina. Somente nos últimos dez dias, o órgão registrou 64 denúncias relativas a essas duas situações. 

Segundo o Procon, na maioria das vezes, o preço elevado e a venda clandestina estão relacionados, pois as distribuidoras que vendem gás com valor acima do mercado, em sua maioria, são clandestinas.

Na segunda-feira (27), o Procon Estadual e a Polícia Civil interditaram a venda de botijões de gás em um estabelecimento do bairro Ilha das Flores, em Vila Velha. Botijas foram lacradas e recolhidas.

O Diretor-Presidente do Procon do Espírito Santo, Rogério Ataíde, destacou que é de suma importância que a população denuncie. “A população trabalha como aliada. É preciso denunciar os casos de irregularidades”, salienta.

*Com informações da repórter da TV Vitória/Record TV, Milena Martins.  

Foto: Thiago Soares/ Folha Vitória
Gabriel Barros Produtor web
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Graduado em Jornalismo e mestrando em Comunicação e Territorialidades pela Ufes. Atua desde 2020 no jornal online Folha Vitória.