A Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) está concluindo a licitação para aquisição e instalação de 88 faces de portas de plataforma em mais 36 estações do sistema, nas linhas 1- Azul, 2- Verde e 3- Vermelha. Neste processo licitatório, as propostas técnicas e comerciais de 5 empresas já foram recebidas pelo Metrô, que agora analisa os documentos para a divulgação, nas próximas semanas, da empresa vencedora.
Após a assinatura, a responsável terá até 2023 (56 meses) para a conclusão dos trabalhos. A execução do serviço vai aumentar a regularidade da circulação dos trens e a segurança dos usuários.
Atualmente, as estações Sacomã, Vila Prudente e Tamanduateí da linha 2- Verde, Vila Matilde, da linha 3- Vermelha, além de todas as seis estações da Linha 15- Prata já têm as portas. As linhas privatizadas 4- Amarela e 5 – Lilás também contam com os equipamentos de segurança. Ainda segundo o Metrô, as novas estações estão sendo projetadas com as portas de plataformas.
Diariamente 4,7 milhões de pessoas utilizam o Metrô, o que indica a necessidade de ampliar a segurança dos passageiros. As portas de vidro ajudam a evitar a queda de objetos e de pessoas nos trilhos, já que abrem simultaneamente com as portas dos trens quando eles estão parados nas plataformas.
“Já deveriam ter instalados as portas em todas as estações. Isso com certeza ajudaria a evitar acidentes e lentidão nos horários de pico. Daria mais segurança”, afirmou a aposentada Ana Nogueira, que utiliza o metrô semanalmente para ir ao médico.
Em 1º de setembro de 2018, o Metrô publicou no Diário Oficial do Estado o edital para a aquisição e instalação de 88 fachadas de portas de plataforma em 36 estações das linhas 1- Azul, 2- Verde e 3- Vermelha. Recurso administrativo impetrado por uma das empresas participantes havia suspendido o processo. No dia 24 de janeiro, o recurso foi julgado e foi possível prosseguir com a licitação.
“Segurança principalmente para quem aguarda os trens nas plataformas, em horário de pico, no meio do empurra-empurra, dá medo. Não há respeito. Muitos empurram e é preciso se equilibrar para não cair nos trilhos”, reclamou o analista de sistemas Augusto Andrade.