O Ministério da Agricultura identificou um lote de cerveja contaminada da cervejaria Backer, em um supermercado da Grande Vitória, no Espírito Santo. O saldo é parcial, já que a bebida está sendo recolhida de todos os estabelecimentos que comercializam o produto, como medida cautelar.
De acordo com Aureliano Nogueira, superintendente do Ministério da Agricultura no Estado, ainda não se sabe o total de lotes contaminados com dietilenoglicol e monoetilenoglicol em território capixaba, pois o processo está em investigação. Tanta a Belorizontina, quanto a Capixaba, estão em análise.
“Nós estamos investigando mediante notas fiscais emitidas pelos centros de distribuição, com data de aquisição, número dos lotes e quantitativo adquirido. Todos os rótulos estão sendo investigados”, explicou o superintendente do Ministério da Agricultura no Estado.
Após recolhidos em bares, supermercados e depósitos, os lotes serão encaminhados ao centro de distribuição, e posteriormente levados para Belo Horizonte, onde as amostras serão analisadas em laboratório para confirmar a presença das substâncias.
“O lote 1348, assim como os demais, estão em fase de recolhimento. Todos os lotes serão levados para Belo Horizonte na próxima segunda-feira (20). É um trabalho muito técnico, com muito critério. A previsão, a partir desta data de entrega, é o que o resultado seja divulgado em uma semana”, complementou Aureliano.
A coleta das cervejas começou a ser feita desde a última sexta-feira (10). Desde então, o Sindibebidas e o Sindibares foram acionados pelo superintendente, que explicou a importância do recolhimento dos lotes como medida preventiva.
A partir dos resultados, o Ministério da Agricultura irá divulgar a presença ou não de substâncias contaminadas nas cervejas da Backer comercializadas no Espírito Santo.
Terceira morte confirmada
A Polícia Civil confirmou, nesta quinta-feira (16), a terceira morte em decorrência da síndrome neufro-neural. A doença tem sido vinculada ao consumo da cerveja contaminada, vendida em Belo Horizonte.