A Secretaria de Saúde de Cachoeiro de Itapemirim recomenda aos moradores uma série de cuidados em relação ao caramujo africano ou gigante, comuns nessa época do ano por conta das condições climáticas. A espécie não tem predadores naturais e é hospedeira de duas espécies de vermes capazes de causar infecção intestinal, inflamação das meninges e outras doenças.
Como costuma se desenvolver em terrenos baldios, hortas, plantações e áreas em que existam entulho, a melhor arma para evitar o aparecimento do caramujo é a limpeza constante desses locais.
Além disso, para eliminação dos moluscos já existentes, o setor de Vigilância Ambiental da Semus orienta a coleta manual, com a utilização de luvas ou sacolas plásticas, para evitar o contato da pele com o muco desses animais.
Depois do recolhimento, é necessário quebrar as conchas dos caramujos, antes de eliminá-los. Isso porque essas estruturas podem acumular água, sendo um criadouro em potencial para os ovos do mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, chikungunya e zika.
Após quebrar as conchas, é preciso cavar um buraco de, aproximadamente, 50 cm de profundidade, jogar cal virgem no fundo, depositar os moluscos, aplicar mais cal por cima e terminar de enterrar. A cal elimina tanto os moluscos adultos quanto os ovos.
Para apoio no controle desses animais, os moradores de Cachoeiro podem ligar para o telefone 156, da Ouvidoria Geral do município, que encaminhará as demandas à Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ).