As fortes chuvas que assolaram o estado ano passado ocorreram no mês de dezembro, e já começam a preocupar cidades castigadas como Santa Leopoldina, na região serrana. Por lá o medo permanece, basta o tempo fechar para moradores começarem a se preocupar. Na casa da professora Renata Volkarte, a água chegou a 1,5 metros dentro de casa, fora de casa no quintal, a marca foi de 2 metros.
“Qualquer chuva forte você já fica com medo, já não dorme, já tenta tirar as coisas onde vai a água”, contou a professora.
No Córrego Vila Nova á água chegou a 2,5 e até agora nada foi feito pelos moradores da região. O aposentando Clóves Coelho Borges reforça a situação vista por lá. “Até hoje nada foi feito”, conta.
O aposentado relatou que para chegar a alguns pontos era preciso usar o barco da Defesa Civil. Até agora o que foi feito por lá foi a limpeza de parte do córrego, porém, a areia retirada foi simplesmente jogada na margem, qualquer nova chuva que cair na cidade, vai jogar de volta a areia.
Mas a Defesa Civil Municipal alega fazer várias ações, entre elas o monitoramento de chuvas. A cidade também instalou três pluviômetros automáticos que monitoram o nível da chuva 24h, por dia. Uma estação hidrológica contra o rio e manda alertas para os núcleos da defesa civil comunitária. “Estamos cadastrando as embarcações para ajuda humanitária e também temos um cinco rádio comunicadores em comunidades do interior para possibilitar a comunidação”, falou o coordenador da Defesa Civil Municipal, Wagner Ponciano.