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Vila Oscarina: imóvel histórico de Vitória sofre com abandono e insegurança

De acordo com residentes do Centro de Vitória relatam que usuários de drogas têm invadido o imóvel

Foto: Reprodução TV Vitória

Moradores da região do Parque Moscoso, no Centro de Vitória, denunciam que a Vila Oscarina, um dos imóveis mais antigos da capital, se tornou ponto de encontro e moradia improvisada de usuários de drogas.

Segundo os residentes do bairro, o imóvel, em aparente abandono tem servido de abrigo para que usuários pernoitem e logo depois, saiam pelas ruas do Centro para cometer furtos e roubos. 

De acordo com eles, a presença destas pessoas causa insegurança para a realização de atividades diárias e exercícios físicos no próprio Parque Moscoso. 

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“A gente desce para fazer nossas caminhadas, nossas corridinhas aqui no Parque e não temos mais esse sossego. Outra coisa, sábado e domingo isso aqui é um deserto. Dá medo de transitar. A gente fica recolhido dentro de casa, enquanto os usuários tomam conta do nosso espaço. Esse espaço é de todos nós. Dos idosos, da juventude, das crianças, a gente corre risco”, disse uma moradora que não quis se identificar e reside no bairro há mais de 60 anos. 

Imóvel é um dos mais antigos de Vitória

A Vila Oscarina é um dos imóveis mais antigos da capital. Erguida no início do século XX, a construção foi casa de um empresário capixaba, além de ter sido uma das primeiras residências a receber eletricidade e linha telefônica em todo o Estado.

Apesar do aparente abandono, o imóvel tem dono e está à venda. Como determina a lei, a construção foi tombada como patrimônio histórico, o que não impede invasões, como relata a moradora. 

“Eles não só subtraem as coisas, está virando um motel ali. Um vizinho foi falar com eles, falaram que fazem o que querem. A gente se cala diante desta situação”. 

Por meio de nota, a Polícia Militar informou que patrulha a região de forma ostensiva durante as 24 horas do dia e conta ainda com uma equipe de reforço durante a noite.

Na mesma nota, a PM afirmou que as rondas são realizadas em turnos, e que a população deve acionar a polícia em caso de atividades criminosas no local. 

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*Com informações da repórter Alessandra Ximenes, da TV Vitória/Record TV