A bailarina Lenira Borges, pioneira no ensino da dança clássica em Vitória, morreu nesta segunda-feira (28), aos 100 anos. O falecimento da artista foi comunicado pelo estúdio de dança que leva o seu nome. A causa da morte não foi divulgada.
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Em uma rede social, o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, lamentou a morte de Lenira e destacou o trabalho realizado por ela em prol da cultura.
“Recebo com muito pesar a notícia da morte da bailarina Lenira Borges. Seu talento e paixão pela dança encantaram gerações, deixando uma grande marca. Suas performances continuarão a inspirar. Meus sentimentos à sua família e amigos. Descanse em paz, Lenira“, escreveu Casagrande.
Lenira Borges nasceu em 1 de maio de 1923, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Aprendeu balé com grandes nomes como a professora Tony Seitz Petzhold, os mestres Vaslav Veltchek, Tatiana Leskova, Walter Nickes, Valery Taylor, Claude Newman e Vera Kumpera.
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Em 1961, Lenira se mudou para Vitória e fundou a Academia Lenira Borges. Em mais de 50 anos de trabalho, formou gerações de dança que, agora, são destaques no cenário nacional e internacional.
Apaixonada pela arte da dança, a bailarina formou, em 1976, o Grupo Experimental de Dança do Espírito Santo e convidou coreógrafos de relevância na cena nacional e internacional para dar aulas.
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Ainda na década de 1970, atuou para a reinauguração do Theatro Carlos Gomes, na gestão de Cristiano Dias Lopez.
O velório acontece na tarde desta segunda-feira (28) no Cemitério Jardim da Paz, na Serra, onde corpo será sepultado às 17h.
Bailarina foi homenageada por companhia de balé em maio
A Academia Lenira Borges realiza uma apresentação anual. A edição de 2023 aconteceu em maio e teve a apresentação do espetáculo Alice no País das Maravilhas, no Teatro Sesc Glória.
Na ocasião, Lenira foi homenageada pelos seus 100 anos de vida e pelos mais de 60 anos de atuação no balé clássico no Espírito Santo. Colunista do Folha Vitória, Hélio Dórea registrou a homenagem em uma de suas publicações.